DEIXE O SEU RECADO
Os salmos são cânticos eternos, inspirados pelo Espírito, dados ao povo de Deus para louvor e edificação. A Comissão Brasileira de Salmodia nasceu do desejo de ver essas palavras vivas ecoarem novamente em igrejas de língua portuguesa. Tudo o que a CBS produz é oferta livre: domínio público, sem amarras.
Que o louvor dos salmos floresça, sem fronteiras, nos lábios do povo redimido!
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1 Quão bem-aventurado é ͜ o varão
Que nunca anda ͜ em ímpia sugestão,
Não se detém no ͜ andar de pecadores,
Nem se associa ͜ aos escarnecedores,
2 Mas seu prazer na lei de Deus está
E ͜ em dia ͜ e noite nela meditar.
3 Tal como ͜ arbusto, ͜ à beira de ͜ água ͜ está,
Que, ͜ em tempo próprio, ͜ o fruto ele dá.
Sua folhagem nunca desvanece.
Tudo que faz é bom, prospera ͜ e cresce.
4 Os ímpios nunca podem se ͜ igualar,
São como ͜ a palha ͜ ao vento a voar.
5 Por isso, ͜ os ímpios não subsistirão
E, no juízo, todos cairão.
Entre os justos, quando congregados,
Serão os pecadores derrubados.
6 Dos justos Deus conhece ͜ o caminhar,
Mas o ͜ ímpio, seu caminho morrerá.
1 Quão bem-aventurado é o homem que não anda
Conforme ͜ as ímpias sugestões de conselheiros maus.
Não se detém no caminhar de homens pecadores
Nem se assenta ͜ em comunhão com o ͜ escarnecedor.
2 Porém, o seu prazer está na santa lei de Deus,
E, dia ͜ e noite, nessa lei medita sem cessar.
3 Qual árvore plantada ͜ está junto das muitas águas,
Tal é o homem, pois, no tempo, ͜ o fruto próprio dá.
E murcha não será jamais toda ͜ a sua folhagem;
Bem-sucedido ͜ ele será em tudo que fizer.
4 Os ímpios nunca são assim; são como ͜ a palha ͜ ao vento.
5 No juízo ͜ e na congregação dos justos, cairão.
6 Pois o Senhor conhece bem dos justos a vereda,
Mas o caminho dos perversos, sim, perecerá.
1 Por que se amotinam as nações,
Pensam os povos sempre em vaidades?
2 Os reis da terra tomam posições,
E ͜ os governantes buscam unidade
Contra ͜ o Senhor e contra seu Ungido,
Dizendo: ͜ 3 “Os laços seus vamos romper,
Suas algemas lançaremos fora,
Deles queremos nós nos desfazer”.
4 Porém, aquele que nos céus está
Põe-se a rir, o Senhor zomba deles.
5 Na sua ira, há de lhes falar;
No seu furor, os deixará turbados:
6 Constituí meu Rei, o meu Ungido
Sobre ͜ o meu santo monte de Sião.
7 Proclamarei do Senhor seu decreto:
Disse: ͜ “és meu Filho, hoje te gerei”.
8 Pede a mim e herdarás nações
E ͜ os fins da terra como tua posse.
9 Com teu bastão de ferro, ͜ as quebrarás.
Qual vaso de oleiro, despedaçarás.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes.
Deixai-vos, ó juízes, exortar.
11 Prestai a Deus serviço com temor
E alegrai-vos nele com tremor.
12 Beijai o Filho, ͜ Ungido do Senhor,
Para que sua ira não se ͜ acenda
E, no caminho, ͜ ainda, pereçais
Quando, em breve, seu furor se levantar.
São todos nele bem-aventurados,
Todo que nele se refugiar.
São todos nele bem-aventurados,
Todo que nele se refugiar.
1 Por que tramam as nações,
Imaginam coisas vãs?
2 Os reis buscam conspirar
Governantes, se unir
Contra o Senhor Javé,
O Messias do Senhor:
3 Desatemos ͜ os laços Seus
E quebremos Seus grilhões.
4 Mas o Senhor lá dos céus
Rir-se-á e zombará.
5 Em ira lhes falará
Com furor ͜ os confundirá.
6 O meu Rei constituí
Sobre ͜ o monte de Sião.
7 Seu decreto proclamou:
És meu Filho, te gerei.
8 Nações por herança dou
Ao pedires tu de mim
E ͜ extremos da terra, ͜ então,
Como tua possessão.
9 Com bastão de ferro, pois,
Tu as esmigalharás.
Tal de ͜ oleiro ͜ o vaso é
Tu as despedaçarás.
10 Agora vos digo, ͜ ó reis,
Bem prudentes deveis ser;
Juízes da terra ͜ ouvi,
Deixai-vos advertir.
11 Com temor, sim, com temor,
Ao Senhor deveis servir.
Com tremor, sim, com tremor
Alegrai-vos no Senhor.
12 O Filho deveis beijar
Para não se ͜ enfurecer
E não venhais perecer,
No caminho sucumbir
Quando ͜ em breve se ͜ acender,
Sua ira derramar.
Bem aventurados são
Quem refúgio nele ͜ achar.
1 Senhor, como cresceu
O inimigo meu.
São muitos adversários!
2 Muitos falam de mim:
"Não pode Deus livrar
Nem salvar sua alma".
3 Porém, Senhor, tu és
Escudo ͜ e glória meus.
Exaltas-me ͜ a cabeça.
4 Com minha voz, clamei,
E ͜ o Senhor me ouviu
Desde ͜ o seu santo monte.
5 Logo ͜ ao deitar, dormi.
Seguro, acordei.
Javé a mim sustenta.
6 Dez mil não temerei
Que tramam contra mim
E vêm de todo lado.
7 Levanta-te, Senhor!
Salva-me, ó Deus meu,
Pois feres nas queixadas.
Os dentes quebrarás.
8 De Deus é ͜ a salvação;
Sobre teu povo, ͜ a bênção.
1 Senhor, como, ͜ aumentam contra mim
Os opositores meus!
2 São muitos que proferem contra mim:
Nem Deus o salvará.
3 Tu és minha glória, ͜ escudo meu,
Exaltas o servo teu.
4 Clamei com minha voz, responde-me
Do santo monte seu.
5 E pego no sono ao deitar;
Acordo, pois me susténs.
6 Não temo, ͜ a multidão ao meu redor
Que contra mim está.
7 Levanta-te, ͜ ó Deus! Vem me salvar,
Feriste ͜ inimigos meus.
Seus dentes e seus queixos quebraste,
Ferindo-os de ͜ uma vez.
8 Ao Senhor Javé, o nosso Deus,
Pertence a salvação,
A bênção divinal esteja, pois,
No povo teu, Senhor.
1 Deus, justiça minha, ouve, ͜ eu clamo ͜ a ti.
Tens me ͜ aliviado na angústia ͜ e dor.
Tem misericórdia de mim quando clamo!
Ouve ͜ a minha prece, minha oração!
2 Homens, até quando vós transformareis
Em vexame ͜ a minha glória e ͜ esplendor?
Homens, até quando amareis vaidades?
Até quando ͜ a vil mentira buscareis?
3 Mas sabei que Deus distingue seus fiéis.
O Senhor me ouve quando eu clamar.
4 Irai-vos, e não pequeis; e no travesseiro
Consultai o coração e sossegai.
5 Sacrifícios de justiça ͜ oferecei.
No Senhor esteja vosso confiar.
6 Muitos dizem: Quem a nós o bem nos fará saber?
A luz do teu rosto ergue sobre nós.
7 Pões mais alegria no meu coração
Do que quando ͜ a eles sobram vinho e pão.
8 E em paz me deito. Sem demora, ͜ o sono vem,
Pois só Deus me faz seguro repousar.
1 Ouve, Senhor, minhas palavras,
Acode os gemidos meus.
2 Escuta-me, Deus meu e Rei.
À minha voz que clama, ͜ implora
Vem dar ouvidos.
3 Pela manhã, Senhor, me ͜ escutas.
Tu ouves minha voz, Senhor.
Sobe a ti o meu clamor.
Pela manhã, fico orando
E vigiando.
4 Porque, Senhor, não te agradas
Com a iniquidade, ͜ ó Deus.
Contigo ͜ o mal não ficará.
5 Nem arrogantes permanecem
À tua vista.
Odeias todos os iníquos,
6 Os mentirosos tu destróis.
Os fraudulentos e cruéis
Tu, ó Senhor, os abominas
E repudias.
7 Pela riqueza da tua graça,
Em tua casa entrarei
E inclinado ficarei
Diante do teu santo templo,
Sob o temor teu.
8 Por causa dos meus inimigos,
Em tua justiça guia-me
E faz-me reto ͜ o caminhar.
9 Eles são falsos e têm crimes
Em sua alma.
Sua garganta ͜ é cova aberta,
E lisonjeiam ao falar.
10 Que, ͜ ó Deus, culpados caiam já.
Rejeita-os pelos seus pecados,
Pois são rebeldes.
11 Mas regozijem-se aqueles
Que ͜ em ti confiam, ó Senhor.
Que rejubilem sem cessar,
Porque, Senhor, sempre ͜ os defendes
Eternamente.
Em ti, Senhor, que se gloriem
Os que ͜ ao teu nome têm amor.
12 Ao justo, ͜ ó Deus, a bênção dás.
Com teu favor, cercas a ele
Como ͜ um escudo.
1 Dá-me ͜ ouvidos, ó Senhor.
Meu gemido ͜ acode, ͜ ó Deus.
2 Ouve, ͜ ó meu Deus e meu rei,
Minha voz, que clama ͜ a ti,
Pois a ti venho ͜ implorar.
3 Ouves minha voz, Senhor.
Levo ͜ a ti minha ͜ oração,
De manhã, e ͜ espero ͜ em ti.
4 Pois, Senhor, tu não és Deus
Que se ͜ agrade do pecar,
E contigo, meu Senhor,
O mal não subsistirá.
5 À tua vista, não irão
Arrogantes perdurar.
Todo que pratica ͜ o mal
Aborreces, ó Senhor.
6 Mentirosos tu destróis;
Fraudulentos e cruéis
Abominas, ó Senhor.
7 Mas, no templo, ͜ eu entrarei;
Em tua casa, entrarei,
Pois gracioso ͜ és tu, Senhor,
E, ͜ em temor, me prostrarei
Ante ͜ o santo templo teu.
8 Na justiça tua, vem
Os meus passos dirigir
Pelos inimigos meus
E me ͜ apruma ͜ o caminhar.
9 São fingidos no falar,
Crimes têm no coração.
Cova ͜ aberta ͜ é ͜ o ͜ seu falar,
Têm a língua ͜ a bajular.
10 Ó Senhor, vem declarar
Sua culpa, transgressão.
Caiam por seu próprio ͜ ardil.
Vem a eles rejeitar
Por suas muitas transgressões.
São rebeldes contra ti.
11 Mas quem confiar em Deus
Venha se regozijar.
Venha gloriar-se ͜ em ti
Quem amar o nome teu.
Que se ͜ alegre sempre ͜ em ti,
Pois defesa tu lhe dás.
12 Porque tu ao justo dás
Tua bênção, ó Senhor.
Como ͜ escudo cercarás
Com bondade ͜ ao justo, ͜ ó Deus.
1 Não me reproves, ó Senhor,
Nem me castigues no furor.
2 Tem compaixão de mim, Senhor,
Porque enfraquecido ͜ estou;
Vem me sarar, Senhor, porque
Bem fracos ͜ os ossos meus estão.
3 Também a minha alma ͜ está
Profundamente em terror;
Mas tu, Senhor, quando ͜ agirás?
4 Volta, Senhor, e livra-me.
Por teu favor, vem me salvar.
5 Nem tumba ͜ e morte dão louvor.
6 Estou cansado de gemer.
Às noites, faço alagar;
De lágrimas meu leito ͜ encher.
7 Meus olhos tristes mágoas têm.
Amortecidos, fracos são
De tantos inimigos meus.
8 De mim distantes estejais,
Vós todos que fazeis o mal,
Pois Deus o meu lamento ͜ ouviu
9 E acolheu minha ͜ oração.
10 Envergonhados, fugirão
Os inimigos de ͜ uma vez.
1 Senhor meu Deus, em ti procuro
Refúgio dos perseguidores;
Oh! Livra ͜ e salva ͜ a mim, Senhor.
2 Que não me possam devorar;
Como leão, me despedacem
Sem ter alguém que me defenda.
3 Senhor, se culpa tenho eu,
Se minhas mãos pecado têm,
4 Se ao que ͜ estava ͜ em paz comigo
Retribui-lhe com maldade,
Eu, que poupei meu opressor,
5 Que ͜ o inimigo sobre mim
Venha, persiga ͜ e me alcance,
Seus pés esmaguem minha vida,
E arrastada ͜ até o pó
A minha glória ficará.
6 Ergue-te, ͜ ó Deus, na tua ira,
Contra ͜ o furor dos inimigos.
Exalta, ͜ ó Deus, o teu poder,
Desperta-te em meu favor,
Pois o juízo ordenaste.
7 Ao teu redor, juntem-se ͜ os povos,
E sobre eles vem reinar.
8 Todos os povos julgarás.
Conforme ͜ a minha retitude,
Segundo ͜ a minha ͜ integridade,
Julga e prova-me, Senhor.
9 Cessem do ímpio ͜ os atos maus,
Mas tu ao justo ͜ estabeleces,
Pois sondas corações e mentes,
10 Ó justo Deus, escudo meu,
Que salva ͜ os bons de coração.
11 Justo juiz é ͜ o Senhor nosso.
Todos os dias, se ͜ enfurece.
12 Se ͜ o homem não se converter,
Deus sua ͜ espada afiará.
Armado ͜ e pronto está seu arco,
13 Tem contra ele preparado.
Armas de morte construiu,
Setas ardentes Deus já fez.
14 Eis que o ímpio ͜ está com dores,
Pois concebeu iniquidade.
A falsidade deu à luz,
15 Abre um poço ͜ e nele cai.
16 Seu próprio mal a si retorna,
17 Porém a ti eu rendo graças.
Segundo ͜ a tua retidão,
Teu nome ͜ excelso louvarei.
1 Senhor nosso, ͜ em toda ͜ a terra, teu nome grande é,
Pois a tua majestade ͜ expuseste, ͜ ó Deus, nos céus.
2 Suscitas força dos bebês por causa dos opositores teus
Pra calar, emudecer o ͜ inimigo ͜ e o vingador.
3 Quando vejo ͜ os céus que foram criados por tuas mãos
E a lua e ͜ as estrelas que tu firmaste ali,
4 Que é o homem, afinal, para que dele venhas te lembrar?
E o filho do ͜ homem para que venhas o visitar?
Que é ͜ o homem para que dele venhas te lembrar?
E o filho do ͜ homem para que venhas visitar?
5 Por pouco, fizeste-o menor, do que os anjos fizeste-o menor
E de glória ͜ e honra, ͜ ó Deus, tu vieste o coroar.
6 Tu lhe deste o domínio das obras das tuas mãos,
Sim, a criação puseste debaixo dos seus pés:
7 Ovelhas, bois, feras também, 8 aves e peixes, tudo ͜ o que ͜ há no mar.
9 Senhor nosso, em toda ͜ a terra quão grande ͜ é o nome teu!
Senhor, eu te louvo, com todo o meu ser
E tuas proezas todas contarei
Em ti exultando, alegrar-me-ei
Ao teu nome excelso louvor cantarei
Ao retrocederem inimigos meus,
Tropeçam e caem diante de ti,
Pois firmas minha causa, o direito meu
No trono, te assentas com justo julgar
Censuras nações e o ímpio destróis
Apagas seu nome por tempos sem fim
Quanto aos inimigos, consumidos são
Ruínas perpétuas, cidades no chão
Nenhuma memória deles perdurou,
Mas fica no trono pra sempre o Senhor,
No trono erguido com o fim de julgar
O mundo e os povos com justo padrão
Refúgio é o Senhor ao opresso também,
Refúgio nas horas de tribulação
Confia em ti quem teu nome detém
Porque tu, Senhor, nunca deixas os teus
Cantai os louvores ao Deus de Sião
Dizei entre os povos os feitos de Deus,
Pois lembra-se aquele que o sangue requer
E não se esquece do aflito o clamor
Tem misericórdia de mim, ó Senhor,
E vê quantas dores me deram os maus
Os que me odeiam me fazem sofrer
Das portas da morte me salvas, ó Deus
E, assim, entrarei com louvor em Sião,
Cantando nas portas tua salvação
Na cova que abriram, nações cairão
O laço que armaram prendeu-lhes o pé
E bem conhecido se torna o Senhor
Por causa dos seus julgamentos que faz
Enlaçado o ímpio, envolto está
Nas obras traçadas pela própria mão
Os ímpios no inferno lançados serão,
Também as nações que se esquecem de Deus
O pobre pra sempre esquecido não é
Nem se frustrará sempre o seu esperar
Levanta-te, ó Deus, que não vença o mortal
E julgues na tua presença as nações
Infunde-lhes medo, Senhor, e as nações
Cientes serão que são simples mortais
Por que, Senhor, ficas longe,
Te escondes na provação?
Os ímpios com grande arrogância
Ao pobre vêm perseguir
Nas próprias tramas que urdiram,
Presas, pois, venham ser,
Pois se vangloria o perverso
Da sua cobiça vil
Blasfema o avarento contra o Senhor e o maldiz
Não investiga o perverso, pois
Que Deus não existe é seu cogitar,
Tem sempre os caminhos a prosperar
Estão muito longe os juízos teus,
E zomba dos oponentes seus
Pois, pra si diz assim:
Abalos nunca jamais terei nas gerações
Tem ele cheia a sua boca
De enganos e maldição,
Insulto debaixo da língua,
Pecado e transgressão
Monta tocaia nas vilas
A fim de espreitar,
Trucida inocentes no ermo
Qual fera a emboscar
Na rede, o pobre já enlaçou e o prendeu
Baixa e se arrasta e, em seu poder,
Caíram aflitos. Diz ele a pensar:
Não lembra o Senhor nem jamais verá
O rosto virou e logo esqueceu
Levanta, ó Deus, ergue a tua mão
Ó Senhor, ó Senhor,
Dos pobres não venhas te esquecer, ó meu Senhor
Por que razão fica o ímpio
Desprezando ao Senhor
Pensando que Deus não se importa?
Mas, tens visto, ó Senhor
Ao sofrimento atentas
Para os tomar nas mãos
A ti se entrega o pobre
Do órfão és defensor
Quebranta o braço do homem mau, transgressor
Sonda-lhes toda maldade até
Não mais encontrar. Rei eterno é o Senhor
Da terra de Deus somem-se as nações
Dos mansos tu tens escutado a voz
E firmarás os seus corações. Seu clamor ouvirás
E, assim, ninguém lhes trará terror, pois justo és
Meu refúgio está em Deus
Como podes me dizer
“Qual ave foge ao monte seu
Assim fujas também
Pois eis que os ímpios vão
Têm já pronto o arco à mão
Para às ocultas disparar
Nos justos de coração
Quando há destruição
Fundamentos já não são
Que pode o justo fazer, então,
Se nesta vil condição?”
No templo, está o Senhor
Tem nos céus o trono seu
Seus olhos sondam com atenção
Os filhos dos homens vê
E ao justo aprova Deus,
Mas odeia o homem mau,
E aquele que violência faz
Deus o abomina já
Javé fará chover
Fogo, enxofre, sobre os maus
E vento abrasador será
A taça que lhes dará
Pois justo é o Senhor
Ele ama a retidão,
E cada um que justo for
A face lhe verá
Pois justo é o Senhor
Ele ama a retidão
E cada um que justo for
A face lhe verá
1 Socorro, ͜ ó Deus, pois não há piedosos
Desaparecem todos os fiéis
2 Falam com falsidade uns aos outros
Bajuladores, falso coração
3 Corte ͜ o Senhor os lábios que bajulam
E ͜ a língua que soberbamente diz,
4 Pois dizem: com a língua venceremos
Nossa ͜ é a boca. Quem é sobre nós?
5 Por causa, ͜ então, da opressão dos pobres
E do necessitado ͜ em sua dor
Diz o Senhor: agora ͜ eu me levanto
A quem anseia, sim, eu salvarei
6 Pois as palavras do Senhor são puras
Tal prata ͜ em fogo refinada é
Por sete vezes sendo depurada
Puras são as palavras do Senhor.
7 Sim, guardarás a nós, Senhor, é certo
E para todo ͜ o sempre livrarás
Sim, desta geração, Senhor, nos guarda
Ó nosso Deus, tu hás de nos livrar
8 Por todo canto andam os perversos
Quando ͜ a vileza exaltada é,
Quando, ͜ entre todos os filhos dos homens,
Sim, a vileza exaltada é
1 Senhor, Senhor, socorro!
Piedosos já não há.
Entre ͜ os filhos dos homens,
Sumiram os fiéis.
2 São falsos uns aos outros,
Bajulam ao falar,
Com lábios lisonjeiros,
Fingido coração.
3 Corte ͜ o Senhor os lábios
Que ͜ estão a bajular
E ͜ a língua que profere
Grandezas no falar.
4 Pois dizem “com a língua,
Havemos de vencer.
Pertencem-nos os lábios.
Quem reina sobre nós?”
5 Por causa do ͜ oprimido,
Do pobre ͜ em seu gemer.
“Agora, ͜ eu me levanto”,
Assim diz o Senhor,
“A quem por isso ͜ anseia
Darei libertação;
A quem por isso ͜ anseia,
Sim, eu libertarei”.
6 São puras as palavras,
Palavras do Senhor
Qual prata refinada
Em fogo ͜ abrasador,
A qual bem depurada
Por sete vezes foi,
Que, dentro do cadinho,
Bem depurada foi.
7 Senhor, pra todo ͜ o sempre,
Tu hás de nos livrar
Da geração presente;
Senhor, nos guardarás.
8 Por todos os lugares,
Os maus andando ͜ estão,
Quando, ͜ entre ͜ os homens todos,
Exalta-se ͜ o que ͜ é vil.
Senhor, até quando tu te esquecerás
De mim, para sempre, o rosto ocultarás?
Até quando na alma eu relutarei
Triste cada dia em meu coração?
Até quando contra mim se erguerá
O meu inimigo? Ouve-me, ó Senhor
Me ilumina os olhos e responde-me
Que eu da morte o sono não venha dormir
Para que não diga o inimigo meu:
“Indo contra ele, eu prevaleci”
Não se regozijem adversários meus,
Não se alegrem eles vindo eu vacilar
Quanto a mim, na tua graça confiarei
E exultarei na tua salvação
Com grande alegria no meu coração,
Canto a Deus, pois tem me feito muito bem
1 Diz o ͜ insensato no seu coração:
“Deus não existe”, sim, “Deus não existe”.
São corrompidos e abomináveis.
Já não há mais ninguém que faça ͜ o bem,
Que faça ͜ o bem.
2 Eis o Senhor a observar do céu
Se, dentre ͜ os filhos de todos os homens,
Se ͜ existe quem possui entendimento
Pra ver se ͜ encontra ͜ alguém que busque ͜ a Deus,
Que busque ͜ a Deus.
3Todos se ͜ extraviaram do Senhor,
E, juntamente, ͜ então, se corromperam.
Sim, corrompidos todos se fizeram.
Não há nenhum sequer que faça ͜ o bem,
Nenhum sequer.
4Acaso não conseguem entender
Os praticantes da iniquidade,
Que feito pão devoram ao meu povo,
Que não invocam, não invocam Deus,
Deus, o Senhor?
5 Pavor imenso, ͜ então, os tomará,
Pois Deus é com a geração dos justos.
6 Escarneceis dos pobres o conselho,
Porém o seu refúgio é ͜ o Senhor,
É Deus Senhor.
7 Quem dera já viesse ͜ a Israel
A salvação que de Sião procede.
Oh, quando Deus lhe restaurar a sorte,
Jacó exultará, sim, Israel
Se ͜ alegrará.
1 Que não existe Deus o tolo diz pra si.
Praticam corrupções e muitas abominações.
Não há quem faça o bem. 2 Do céu, olha ͜ o Senhor
A ver se há entendimento ͜ e quem busque ͜ ao Senhor.
3 Extraviados vão e corrompidos são.
Não há ninguém que faça ͜ o bem, não há nenhum sequer.
4 Acaso ͜ os homens maus não têm compreensão?
Devoram como pão meu povo ͜ e não invocam Deus.
5 Tais homens ficarão tomados de pavor
Porque com a linhagem justa sempre Deus está.
6 Do pobre ͜ escarneceis e do conselho seu,
Mas seu refúgio ͜ é Deus, Senhor, refúgio ͜ é Deus, Senhor.
7 Quem dera de Sião viesse ͜ a salvação,
Tomara já viesse ͜ a Israel a redenção.
E, quando ͜ o Senhor Deus seu povo restaurar,
Então, exultará Jacó, se ͜ alegrará ͜ Israel.
Quem, ó Senhor, habitará
No tabernáculo, tua casa?
Que homem pode ali morar
No santo monte do Senhor?
Quem vive com integridade!
Justiça vive a praticar:
De coração fala a verdade,
Que não difama no falar,
Ao semelhante não faz mal
Nem lança injúria ao vizinho
Aquele que aos olhos tem
Por desprezível o malvado,
Mas honra quem teme ao Senhor
Jura, mas sem se retratar,
Mesmo que sofra dano próprio
Empresta sem agiotar
Também, suborno não aceita
Para inocentes condenar
Quem deste modo proceder
Jamais será, pois, abalado!
Quem vai morar, Senhor, no teu santo templo?
Quem há de residir no teu monte, ó Deus?
Quem vive em retidão, tem justo proceder
Só a verdade diz no seu coração
Não vive a difamar, não faz mal a outrem,
Ao seu vizinho não quer injuriar
Despreza o homem vil, honra ao que teme a Deus,
Jura com perda até, mas não volta atrás
O seu dinheiro não cede com usura,
Suborno algum jamais pensa receber
Para incriminar quem inocente é
Quem assim proceder não se abalará
Guarda-me, ó Deus, pois em ti eu me abrigo
Minha alma diz que tu és meu Senhor
Além de ti outro bem eu não tenho
E nos teus santos está meu prazer
Há muitas punições, penalidades mil
Pra quem por deuses trocar o Senhor
Jamais darei sacrifício a tais deuses,
A quem meus lábios não pronunciarão
És minha taça, Senhor, minha herança
Da minha sorte o arrimo tu és
Tenho as divisas em áreas amenas
Minha herança é formosa e sem par
Bendigo o meu Senhor, que a mim conselhos traz
E, à noite, o coração vem me ensinar
Tenho o Senhor sempre à minha presença
Ele à direita, abalado não sou
Meu coração bem alegre exulta
Meu corpo a salvo repouso terá
Minha alma não deixarás no abismo
Nem o teu Santo provar corrupção
Tu me farás saber por onde devo andar
Sim, o caminho da vida enxergar
Há pleno gozo na tua presença
Na tua destra, delícias sem fim
1 Escuta ͜ ó Deus, o meu clamor, a justa petição.
Minha ͜ oração a ti não vem de lábios infiéis,
2 Da tua face ͜ o julgamento ͜ a meu respeito venha, ͜ ó Deus,
E ͜ a retidão tu venhas ver.
3 De noite vens me visitar, meu coração sondar
No fogo sou provado, ͜ e mal algum tu vês em mim.
Não peco no falar, 4 e das ações dos maus guardado sou
Por tua lei, ó meu Senhor.
5 Senhor, meus passos se ͜ afizeram aos caminhos teus
Não resvalaram os meus pés, não vieram tropeçar.
6 Te ͜ invoco, pois resposta dás. Vem teus ouvidos inclinar.
Escuta, ͜ ó Deus, o meu clamor.
7 As maravilhas da bondade tua vem mostrar,
Ó Salvador dos que procuram se refugiar,
Refugiar-se ͜ à tua destra dos que ͜ estão a se erguer
Pra lhes fazer oposição.
8 Como ͜ a menina dos teus olhos guarda-me, Senhor,
E sob a sombra das tuas asas, oh, vem me ͜ esconder.
9 Sim, do ͜ opressor e do perverso vem, Senhor, a mim guardar,
Pois eles buscam me matar.
10 São insensíveis, todos têm fechado ͜ o coração.
São insolentes no falar 11 e cercam nosso ͜ andar
E ͜ atentamente ͜ o seu olhar está focado sempre ͜ em nós
A fim de nos fazer cair.
12 São qual leão que vai à presa com grande ͜ avidez
Ou como leãozinho na espreita ͜ a emboscar.
13 Senhor, te ergue ͜ e, com a ͜ espada, livra-me do malfeitor
A ele ͜ enfrenta ͜ e ͜ arrasa, ͜ ó Deus.
14 Com tua mão vem me livrar dos ímpios, ó Senhor,
Que têm a ͜ herança neste mundo ͜ e cujo ventre ͜ está
Bem farto com tesouros teus, têm muitos filhos a herdar
Os bens que vão lhes sobejar.
15 Porém, Senhor, a tua face ͜ eu hei de contemplar.
Em retidão, a tua face, ͜ ó Deus, contemplarei.
Ao acordar, ó meu Senhor, eu hei de me satisfazer
Com tua semelhança, ͜ ó Deus.
Os céus proclamam bem
A glória do Senhor,
E o firmamento diz
Das obras das suas mãos
Discurso e transmissão
Um dia ao outro faz,
E a noite à outra, após,
Conhecimento traz
Sem som e sem palavras
Contudo, faz-se ouvir
A voz e seu falar
Até os confins do mundo
Nos céus, a tenda armou,
Na qual habita o Sol,
Que, como noivo sai
Dos aposentos seus,
Tal como um herói
Que, em regozijo, vai
A senda a percorrer
De um lado ao outro, vai
Os céus atravessando
Emite tal calor
Do seu intenso ardor
Não há quem se esconda
Perfeita é a Lei de Deus,
Restaura o coração
Seu testemunho é fiel
Aos simples, sábio faz
As prescrições de Deus
Retas e justas são,
Folgam o coração
Seu mandamento é
Puro, ilumina os olhos
Limpo é o temor de Deus,
Que permanecerá,
Sim, para todo o sempre
Os juízos do Senhor
Todos verdade são
E justos por igual
Mais desejáveis são
Que ouro puro e bom,
Mais doces do que o mel,
Que o favo a destilar
Eles ao servo teu
Servem de advertência
Porque em os guardar,
Sempre a obedecer
Há grande recompensa
Quem pode discernir
As próprias transgressões?
Perdoa-me, Senhor
Das que não percebi
Também, teu servo, ó Deus
Guarda da presunção,
E livre ficarei
De grande transgressão
Que ela não me domine
Fale e medite eu
De modo a te agradar,
Meu redentor e rocha
Os céus proclamam, sim, a glória do Senhor,
E_o firmamento_expõe as obras das suas mãos,
E discursa_o dia_ao que vem depois,
E_a noite_à outra faz saber.
Linguagem nem palavra_ou som se ouve_algum,
Porém se faz ouvir na terra_a sua voz,
E_as palavras soam até_os confins.
Aí, pôs uma tenda_ao sol,
Que,_assim como herói, os céus a percorrer,
Dos aposentos sai qual noivo_a se_alegrar
E de um extremo ao outro vai
E nada_escapa_ao seu calor.
Perfeita_é_a lei de Deus, restaura_o coração.
Seu testemunho fiel ao simples dá o saber.
Do Senhor mui reto_os preceitos são
E_alegram bem o coração.
O mandamento seu é puro_e dá visão,
É claro o seu temor, pra sempre durará.
Verdadeiros são os juízos seus
E justos todos por igual.
Mais desejáveis são que_o_ouro puro_e bom,
Mais doces do que_o mel que_o favo destilou
E_ao teu servo trazem exortação.
Há grande prêmio_em os guardar.
Quem pode discernir as próprias transgressões?
Das que_eu não posso ver perdoa-me, Senhor.
Da soberba guarda teu servo,_ó Deus.
Jamais me venha dominar.
E justo, pois, serei, de grande transgressão.
Aquilo que_eu falar e_o coração meditar
Agradáveis sejam a ti, Senhor,
Rochedo meu e Redentor.
1 Que ͜ a ti resposta dê ͜ o Senhor no dia da ͜ aflição,
Te ͜ eleve ͜ em segurança ͜ o nome do Deus de Jacó.
2 Do santuário, ͜ envie socorro ͜ e te sustenha de Sião.
3 De tuas ofertas e ͜ holocaustos lembre ͜ e ͜ aceite Deus.
4 Segundo quer teu coração, conceda-te ͜ o Senhor
E ͜ os teus desígnios todos eles realize Deus.
5 Celebraremos tua vitória, jubilosos, todos nós
E ͜ hastearemos nós pendões em nome do Senhor;
E ͜ a todos os teus votos satisfaça ͜ o nosso Deus.
6 E ͜ agora sei que ͜ o seu ungido ͜ o Senhor salvará;
E ͜ a Ele, do seu santo céu, o Senhor lhe responderá.
Com ͜ a destra vitoriosa ͜ e forte, lhe responderá.
7 Os homens em cavalos, carros, confiança têm;
Mas nós nos gloriaremos, sim, no nome do Senhor.
8 Os tais se ͜ encurvam, tombam; mas de pé nos manteremos, pois.
9 Oh, dá, Senhor, vitória ͜ ao rei; clamamos, ouve, ͜ ó Deus.
Na tua força, ó Deus, o rei se alegra
E como exulta com tua salvação
Satisfizeste-lhe o desejo da alma,
Não lhe negaste as orações que fez
Das bênçãos de bondade tu o supres
Coroa de ouro puro lhe darás
A vida a ti ele pediu e deste
Longevidade para sempre, sim
De majestade e esplendor vestiu-lhe
Grande é a glória da tua salvação
Por bênção para sempre o colocaste
Com tua presença o encheste de prazer
Do Deus altíssimo, por sua graça
O rei, então, jamais vacilará
Pois ele no Senhor tem confiança
A tua mão, então, alcançará
Teus inimigos, todos que te odeiam
A tua destra os apanhará
Os tornarás como em fornalha ardente
Ao te manifestares, ó Senhor
Na sua indignação, a todos eles
Consumirá e o fogo os tragará
Destruirás da terra a sua prole
E os filhos deles que entre os homens há
Se intentarem contra ti maldade,
Tramando intrigas, não consumarão
Porquanto lhes farás voltar as costas
Teu arco o rosto deles mirarás
Senhor, te exalta, pois na tua força
E ao teu poder cantaremos louvor
Deus meu, Deus meu, por que tu desamparaste a mim?
Por que se acham longe de minha salvação
Meu grito, meu bramido, que dia e noite a ti
Dirijo e não respondes, sossego não me vem
Contudo, tu és santo, entronizado estás
No meio dos louvores, louvores de Israel
Em ti os pais confiaram, livraste-os, ó Senhor
Clamaram e escaparam, não viram confusão
Sou verme, não sou homem, opróbrio de homens sou
Do povo desprezado, zombado dos que me veem
Meneiam a cabeça e os lábios a mover
Em Deus confiou que o livre, pois nele tem prazer
Porém tu és aquele que a mim fizeste nascer
Me preservaste ainda no seio de minha mãe
Desde o meu nascimento, a ti me entreguei
Desde o ventre materno, Senhor, tu és meu Deus
De mim não te afastes, pois aflição já vem
Não há quem me acuda, pois touros de Basã,
Mui fortes, me rodeiam qual boca de leão
Que, contra mim rugindo, quer me despedaçar
Como água, derramei-me, e os ossos todos meus
Estão desconjuntados, também meu coração
Qual cera se tornou e em mim se derreteu,
Secou-se a minha força e um caco se tornou
Pegada a minha língua ao céu da boca está
E, assim, ao pó da morte fizeste-me deitar
Cercado estou de cães, uma súcia de homens maus
Cercando, me traspassam meus pés e minhas mãos
E todos os meus ossos eu posso a eles contar,
Me encaram todos eles, olhando para mim
Repartem minhas vestes, e a túnica, porém,
Sobre ela todos eles a sorte vão lançar
Porém, Senhor, de mim, tu não venhas te afastar
Te apressa em socorrer-me, pois força minha és
Salvar-me vem da espada, das presas, sim, do cão
Dos búfalos, seus chifres, das fauces do leão
A meus irmãos, teu nome, então, declararei
Cantar-te-ei louvores em meio à congregação
Vós que temeis a Deus, louvor e glória dai
Sim, reverenciai-o, vós filhos de Israel
Não desprezou do aflito e nem abominou
A sua dor, nem dele seu rosto ocultou,
Mas escutou quando ele socorro lhe gritou
De ti vem meu louvor, sim, na grande reunião
Diante dos que o temem, meus votos cumprirei
Os sofredores hão de comer e se fartar
Senhor, os que te buscam teu nome louvarão
E viva para sempre o vosso coração
Da terra os seus limites do Senhor lembrarão
E até os confins da terra, pois se converterão
E, juntas, as famílias de todas as nações
Virão perante Ele e, então, se prostrarão
Pois do Senhor é o reino, governa sobre as nações
Da terra os opulentos hão de comer e adorar
E os que ao pó desceram a Deus vão se prostrar
E até quem sua vida não pode preservar
E à geração vindoura falar-se-á do Senhor
E a descendência a Ele também o servirá
Hão de sua justiça a todos proclamar
E às gerações futuras dirão que Deus o fez
O Senhor é o meu pastor, portanto
Nada me faltará, não terei falta
Deitar-me faz em pastos verdejantes
E me conduz às águas de descanso
A minha alma Ele refrigera
Guia-me nas veredas da justiça
Sim, me conduz por causa do seu nome
Mesmo que eu ande em vale tenebroso,
Vale de sombras, onde está a morte
Não temerei o mal, qualquer que seja,
Porque, ó Deus, tu sempre estás comigo,
Pois teu cajado e vara me consolam
Mesa preparas ante inimigos,
Minha cabeça tu com óleo unges,
E o meu cálice, assim, transborda
É certo que bondade e clemência
Me seguirão por todos os meus dias,
E habitarei com Deus pra todo o sempre
1 O meu pastor é ͜ o Senhor, meu Deus,
E nada me faltará.
2 Em pastos verdes, faz-me deitar;
Às fontes de paz conduz.
3 Meu Deus minha ͜ alma vem restaurar
E guia meu caminhar.
Por sendas justas, faz-me andar
Por causa do nome seu.
4 Se pelo vale da morte andar,
Na sombra da ͜ escuridão,
Não temerei nenhum mal, ó Deus,
Porque tu comigo estás.
O teu cajado e ͜ o teu bordão
Consolam a mim, Senhor.
5 Preparas mesa, ͜ ó Deus, para mim
Perante ͜ inimigos meus.
Com óleo, ͜ a fronte vens me ungir,
Meu cálice ͜ a transbordar.
6 Bondade tua e compaixão
Deveras me seguirão.
Sim, certamente me seguirão
Em todos os dias meus;
E, ͜ eternamente, ͜ eu habitarei
Na casa do meu Senhor.
1
1 Do Senhor é ͜ a terra e ͜ a sua plenitude,
O mundo e todos os habitantes seus.
2 Pois sobre os mares Ele ͜ a fundamentou
E sobre ͜ as correntes estabeleceu.
2
3 Quem, pois, subirá para ͜ o monte do Senhor?
Ou quem estará no seu santo lugar?
4 Aquele que ͜ é limpo de mãos e coração,
Não ama ͜ a vaidade, ͜ enganoso não é.
3
5 Tal homem recebe a bênção do Senhor,
Justiça do Deus da sua salvação.
6 Tal é a linhagem daqueles que o buscam,
Que buscam a face do Deus de Jacó.
4
7 Erguei já, ó portas, as vossas cabeças;
Portais eternais, levantais-vos ao Rei.
A fim de que entre ali o Rei da Glória,
Portais eternais, levantais-vos ao Rei.
5
8 Quem é ͜ o Rei da Glória, ͜ este Rei tão glorioso?
Senhor das batalhas, que ͜ é forte em poder.
9 Erguei já, ó portas, as vossas cabeças;
Portais eternais, levantais-vos ao Rei.
6
A fim de que entre ali o Rei da Glória,
Portais eternais levantai-vos ao Rei.
10 Quem é ͜ o Rei da Glória, ͜ este Rei tão glorioso?
Ele ͜ é ͜ o Rei da Glória, das hostes Senhor!
1 A ti elevo ͜ a minha alma.
2 Meu Senhor, confio ͜ em ti;
Que ͜ os ímpios não me ͜ envergonhem
Nem exultem sobre mim
3 Todo que espera ͜ em ti,
Não será envergonhado,
Mas quem sem motivo trai,
Este sofrerá vexame
4 Concede ͜ a mim que conheça
Teus caminhos, ó Senhor
Tuas veredas me ͜ ensina
Sim, me ͜ ensina, ó Deus meu
5 Vem guiar-me e ͜ ensinar
Na verdade tua, Senhor
Deus da minha salvação,
Todo ͜ o dia ͜ em ti espero
6 Das tuas misericórdias
E bondades vem lembrar
Que são dos tempos eternos
Lembra delas, ó Deus meu
7 Mas não lembres, ó Senhor,
Meu pecar da mocidade
De mim lembra com favor,
Pois, Senhor, tu és bondoso
8 É ͜ o nosso Deus bom e reto
E, por isso, ͜ apontará
Ao pecador o caminho
9 Na justiça, guiará,
Os humildes guiará
Mostra aos mansos seu caminho
Os humildes guiará
Mostra aos mansos seu caminho
10 Misericórdia e verdade
São as sendas do Senhor
Para quem guarda ͜ a ͜ aliança
E seus testemunhos, sim
11 Minha ͜ iniquidade vem
Perdoar, pois é imensa
Por teu nome, meu Senhor,
Oh, perdoa ͜ o meu pecado
12 Ao homem que ͜ ao Senhor teme
Instrução Deus lhe dará
Como ͜ escolher o caminho
Deus a ele ͜ ensinará.
13 Ele há de repousar
Na riqueza ͜ a sua alma
Sua descendência vai
Ter a terra como ͜ herança
14 De Deus a intimidade
É pra quem lhe tem temor,
Aos quais a sua ͜ aliança
Ele dá a conhecer
15 E, continuamente, ͜ a Deus
Os meus olhos eu elevo,
Porque Deus há de tirar,
Sim, tirar meus pés do laço
16 Tem compaixão do teu servo
E te volta para mim
Pois estou só e aflito
17 Dá-me ͜ alívio ͜ ao coração
Das tribulações, ó Deus.
Vem tirar-me das angústias
18 Leva ͜ em conta o meu sofrer
E perdoa ͜ os meus pecados
19 Atenta ͜ aos meus inimigos,
Pois são muitos, ó meu Deus
Ódio cruel manifestam
Abominam-me, Senhor
20 Guarda ͜ a minha alma, ͜ ó Deus
Meu Senhor, oh, vem livrar-me
Que ͜ eu não sofra ͜ humilhação,
Pois tu és o meu refúgio
21 Que preservado eu seja
Pela retidão, Senhor,
E pela sinceridade,
Pois em ti esperarei
22 Oh, redime ͜ a Israel
Das tribulações, sim, todas
Delas, livra, ó Senhor,
Salva Israel, teu povo
1 O Senhor é a minha luz e ͜ a minha salvação;
Da minha vida ͜ é fortaleza; ͜ a quem eu temerei?
Da minha vida ͜ Ele ͜ é a força; ͜ a quem eu temerei?
2 Vindo ͜ a mim malfeitores pra me destruir, hão de tropeçar e cair
3 Mesmo que tropas se acampem vindo contra mim,
Não há de se ͜ atemorizar, então, meu coração
Mesmo que ͜ a guerra contra mim vier a estourar,
Inda ͜ assim confiança terei no Senhor, confiança nele terei.
4 Uma só coisa peço ͜ a Deus e, ͜ então, a buscarei:
Que ͜ eu possa sempre ali morar na casa do Senhor
Todos os dias do viver, podendo contemplar
A beleza de Deus e, assim, meditar, meditar no templo de Deus
5 Pois Deus, no dia mau, me ͜ ocultará no pavilhão
No ͜ interior da sua casa, Deus me ͜ acolherá
Me ͜ elevará sobre ͜ uma rocha ͜ 6 e, ͜ agora, ͜ exaltará
Sobre ͜ os meus inimigos a minha cabeça, porque cercado ͜ eu estou
Na tenda da congregação, eu oferecerei
Um sacrifício jubiloso ͜ e salmodiarei
7 Tem compaixão, Senhor, eu clamo ͜ a ti, vem responder
8 Buscarei tua presença, pois buscar-te, ͜ ó Deus, ao meu coração me ͜ ocorreu
9 Não me rejeites com tua ira, pois teu servo sou
A tua face não me ͜ escondas, pois auxílio ͜ és meu
Não me recuses nem a mim venhas desamparar
Não recuses nem venhas me desamparar; salvação, meu Deus, és pra mim
10 Se ͜ a mim desampararem, pois, meu pai e minha mãe
O Senhor Deus me ͜ acolherá, Deus me acolherá
11 Ensina teu caminho ͜ a mim e guia-me, Senhor,
Por um plano caminho por causa daqueles que vivem a me ͜ espreitar
12 Nas mãos dos inimigos não me ͜ entregues, ó Senhor,
Pois se levantam falsas testemunhas contra mim
E ͜ os que apenas crueldade ͜ estão a respirar
13 Creio eu que ͜ a bondade de Deus nesta terra dos vivos, sim, hei de ver
Eis que na terra dos viventes creio que ͜ hei de ver
Sim, a bondade do meu Deus ainda hei de ver
14 E animado, pois, em Deus, espera no Senhor
Seja fortificado, pois, teu coração, sim, espera pelo Senhor
1 Clamo ͜ a ti, meu Rochedo, Senhor
Não sejas surdo pra comigo
Pra que não aconteça, então,
Ao calares acerca de mim
Que semelhante seja eu
Aos que à cova descem, pois
2 Ouve, ͜ ó Deus, a voz do meu clamor
Quando a ti pedir socorro
E ͜ ao santuário ͜ erguer minhas mãos
3 Com iníquos não leves a mim
Falam de paz ao seu irmão,
Mas têm o mal no coração
4 Dá-lhes pago por seu proceder,
Pela malícia dos seus atos
E conforme o seu merecer
Segundo ͜ a obra das suas mãos
Oh, retribui-lhes, sim, ó Deus
Dá-lhes o pago, ó Senhor.
5 Não se ͜ atentam aos feitos de Deus
Nem ao que ͜ as suas mãos operam
Por isso, Deus os derribará
E não há de os reconstruir
6 Seja bendito Deus, Senhor,
Pois atendeu ao meu clamor
7 Minha força e ͜ escudo ͜ é ͜ o Senhor
Nele meu coração confia
Pois foi Ele que me socorreu
Por isso, ͜ exulta ͜ o meu coração
Portanto ͜ a ͜ Ele louvarei
Com meu cantar, sim, louvarei
8 Eis que ͜ a força do seu povo ͜ é Deus
Salva ͜ e protege ͜ o seu ungido
9 Do teu povo tu és salvador
Tua ͜ herança ͜ abençoa, Senhor
Teu povo vem apascentar
E para sempre ͜ o exaltar
Tributai a Deus Javé
Poderosos, tributai
Tributai a Deus Javé
Toda a glória e poder
Tributai a Deus a glória
Que é devida ao seu nome
Adorai ao Deus Eterno
Em sua terna santidade
Do Senhor ressoa a voz
Sobre as águas faz soar
Deus da glória estronda os céus
Sobre as águas Ele está
Sua voz é poderosa,
Sua voz é majestosa,
Sua voz arranca os cedros
Que no Líbano florescem
Faz o Líbano saltar
Qual bezerro, faz saltar
E também o Siriom
Como boi selvagem faz
Sua voz despede fogo,
Faz tremer todo o deserto,
Sua voz é poderosa,
Treme o deserto de Cades
A voz do Senhor Javé
Faz a corça dar à luz
E os bosques faz despir
No seu templo, glória diz
Deus preside os dilúvios
Como rei perpetuamente
Deus dá força ao seu povo
Com a paz, o abençoa
1
1 É bem-aventurado ͜ aquele cuja
Iniquidade lhe foi perdoada.
Coberta foi a sua transgressão;
Sim, foi coberto todo ͜ o seu pecar.
2 Mui bem-aventurado é o homem
A quem Javé não atribui pecado.
Dolo em seu espírito não há;
Mui bem-aventurado ele é.
2
3 Enquanto ͜ os meus pecados eu calava,
Envelheceram todos os meus ossos.
O dia todo, ͜ estava a gemer;
Constantemente, ͜ estava a gemer
4 Porque, Senhor, a tua mão pesava;
Sim, dia ͜ e noite, sobre mim pesava.
Em sequidão de ͜ estio se tornou
A minha força, todo ͜ o meu vigor.
3
5 A ti eu confessei o meu pecado,
Parei de esconder a ͜ iniquidade.
Disse: “Confessarei ao meu Senhor”;
E perdoaste ͜ a minha transgressão.
6 Por isso, todo homem piedoso
Suplicará em tempo de ͜ encontrar-te.
Ao transbordarem águas a jorrar,
Elas decerto não o ͜ atingirão.
4
7 És meu esconderijo, meu abrigo
E da tribulação tu me preservas.
E tu me cercas, ó Senhor meu Deus,
De ͜ alegres cantos de libertação.
8 Eis que darei a ti o meu conselho
Ante ͜ os meus olhos, ante ͜ as minhas vistas.
Ensinarei por onde deves ir,
A minha instrução darei a ti.
5
9 E não sejais qual mula ou cavalo,
Que são domados com cabresto ͜ e freio,
Porque não têm entendimento ͜ algum
E de ͜ outra sorte não te ͜ atenderão.
10 Muito sofrer há de curtir o ímpio,
E ͜ a graça ͜ assiste ͜ a quem em Deus confia.
11 Regozijai-vos, justos, no Senhor!
Puros de coração, oh, exultai!
1
1 É mui feliz quem tem perdão da sua transgressão,
E cuja ͜ iniquidade vil, assim, coberta foi.
2 Feliz aquele ͜ em quem não há engano no seu ser,
A quem Javé não imputou jamais pecado algum.
2
3 Enquanto ͜ eu me calei acerca dos pecados meus,
Os ossos dentro ͜ em mim envelheceram de gemer.
4 Pois, dia ͜ e noite, ͜ a tua mão pesava sobre mim,
E ͜ o meu vigor tornou-se qual estio ͜ em sequidão.
3
5 Então, a ti eu confessei o meu pecado ͜ e não
Deixei oculto mal algum e teu perdão ganhei.
Eu disse, ͜ então: “confessarei a Deus minha transgressão”;
E perdoaste ͜ a iniquidade do pecado meu.
4
6 Por isso, todo piedoso ͜ a ti suplicará,
Sim, rogará em tempo de poder te encontrar.
Ao transbordarem muitas águas, não o atingirão.
7 Tu és esconderijo meu quando ͜ em tribulação.
5
Com júbilos de salvação, me cercas, ó Senhor.
Tu cercas-me de ͜ alegres cantos de libertação.
8 “Eu te darei a instrução da senda que deves ir
E sob as minhas vistas, pois, conselhos te darei”.
6
9 Cavalo ͜ e mula não sejais na sua estupidez,
Pois só com freios e cabrestos vão te ͜ obedecer.
10 O ímpio muito sofrimento ͜ ainda irá curtir,
Mas quem confia no Senhor misericórdia tem.
7
O ímpio muito sofrimento ͜ ainda ͜ irá passar,
Mas quem confia no Senhor misericórdia tem.
11 Oh! Alegrai-vos no Senhor, vós justos de coração;
Cantai alegremente ͜ a Deus. Ó santos, exultai.
Exultai no Senhor, vós, ó justos
Sim, aos retos, louvá-lo é bom
Com harpa ao Senhor celebrai-o
No saltério de dez cordas
Cantando ao Senhor louvai
Entoai ao Senhor novo canto
Jubiloso, com arte tangei
Do Senhor a Palavra é mui reta
Todo o seu proceder fiel
Ele ama a justiça e o direito,
Sua bondade enche a terra, então
Os céus por sua voz se fizeram
Surgiram por sua palavra
As hostes celestiais
Junta em montes, do mar, suas águas
E em reservas os seus vagalhões
Ao Senhor sim temei toda a terra
E do mundo, habitantes seus
Fez-se tudo por sua palavra
Ordenou, tudo veio a existir
E frustra às nações, seus desígnios
Dos povos os seus intentos
Anula-os, pois, nosso Deus
O conselho de Deus é pra sempre
E os desígnios do seu coração
Perpetuam-se sempre e pra sempre
Sim por todas as gerações
A nação venturosa é aquela
Cujo Senhor Jeová é o seu Deus
E o povo pra ser sua herança,
O qual Ele o escolheu
O qual Ele o escolheu
Deus, olhando, dos céus, vê os homens
De onde habita, a todos Deus vê
Pois a todos formou os seus corações
E suas obras contempla e vê
Não há rei que se salve com a força
Das suas tropas. Nem vai se livrar
Com toda a sua força o valente
E o cavalo não garante
Livrar com o seu poder
Eis que os olhos de Deus estão postos
Sobre aqueles que lhe têm temor,
Que esperam na misericórdia
E livrá-los da morte, então
E na fome conservar-lhes vivos
Nossa alma espera em Deus
Ele é nosso auxílio e escudo
E nele se alegra, pois,
Em Deus, nosso coração,
Pois confiamos no seu santo nome
Sobre nós, seja, pois, ó Senhor,
Tua misericórdia em nós, Senhor,
Pois de ti esperamos nós
1 Bendirei em todo ͜ o tempo ͜ a Deus.
Com meus lábios, sempre ͜ o louvarei.
2 A minha ͜ alma gloriar-se-á no meu Senhor.
Os humildes hão de escutar
E, com isso, hão de se ͜ alegrar.
3 Oh! Comigo todos ao seu nome ͜ engrandecei!
4 Eu busquei a Deus, que me ͜ acolheu
E livrou-me dos temores meus.
5 Contemplai a Deus e ͜ iluminados vós sereis.
E vexame vós não sofrereis.
6 Este ͜ aflito ao Senhor clamou.
Deus o ͜ ouviu e das tribulações o libertou.
7 Ao redor de quem a Deus temer,
Estará o anjo do Senhor,
Acampado para o livrar de todo mal.
8 Oh! Provai e vede que ͜ Ele ͜ é bom,
Sim, provai o quão bondoso ͜ é Deus.
Bem-aventurado ͜ é quem se refugia ͜ em Deus.
9 Vós, seus santos, ao Senhor temei.
Nada falta ͜ aos que lhe têm temor.
Bem nenhum há de faltar a quem temer a Deus.
10 Passam fome ͜ os filhos dos leões,
Mas aos que buscarem ao Senhor
Eis que, para eles, bem nenhum lhes faltará.
11 Vinde, filhos, e ͜ escutai a mim,
E ͜ o temor de Deus ensinarei.
12 Quem deseja vida longa para ver o bem?
13 Guarda ͜ a tua língua de ͜ enganar,
14 Deixa ͜ o mal, pratica ͜ o que é bom,
Busca ͜ e te empenha para conseguir a paz.
15 Eis que ͜ os olhos do Senhor estão
Sobre ͜ o justo sempre ͜ a repousar;
E ͜ os ouvidos, prontos para ͜ ouvir o seu clamor.
16 Mas o rosto do Senhor está
Contra ͜ aquele que pratica ͜ o mal
Pra memória sua desta terra extirpar.
17 Clama ͜ o justo, ͜ e Deus a escutar.
Das tribulações o vem livrar.
18 Perto do ͜ oprimido ͜ e quebrantado Deus está.
19 Muitas são do justo ͜ as aflições,
Mas de todas Deus o livrará,
20 Preservando todos os seus ossos sem quebrar.
21 O ͜ infortúnio ͜ ao ímpio matará;
Quem pratica ͜ o mal irá morrer.
Quem odeia ͜ o justo condenado há de ser.
22 Dentre ͜ os que confiam no Senhor,
Nenhum deles Deus condenará.
Dos seus servos sua alma Deus resgatará.
Há no coração do pecador o clamor da transgressão
Diante dos seus olhos não há nenhum temor de Deus
Aos seus olhos sua transgressão lhe elogia e lhe convence
Que não virão às claras nem detestadas hão de ser
As palavras de sua boca são só malícia e engano
Renunciou o discernir e a prática do bem
No seu leito trama perverter, seu caminho não é bom
Não aborrece o mal nem dele pretende se afastar
A benignidade do Senhor chega até aos altos céus
E até às nuvens tua fidelidade, ó Senhor
Como os altos montes do Senhor assim é t’ua justiça
Tal qual profundo abismo são os juízos do meu Deus
Tu preservas homens e animais. Quão preciosa é a tua graça!
Por isso os homens buscam nas tuas asas se abrigar
Saciados todos hão de estar com a fartura da tua casa
E Tu a todos dás torrente em delícias a beber
Pois da vida a fonte está em ti. Em tua luz, nós vemos luz
Tua graça e tua justiça sempre estarão sobre os fiéis
Não me calque o pé do orgulho e nem me repila a mão dos ímpios
Tombaram os obreiros da iniquidade e já não são
1 Não te revoltes, pois, com malfeitores
Nem queiras invejar quem faz o mal
2 Qual planta verde murcharão em breve
E como ͜ a relva já definharão.
3 Na terra ͜ habita ͜ e nutre da verdade
Confia no SENHOR e faze ͜ o bem.
4 Do teu SENHOR e DEUS, oh, sim, te ͜ agrades,
E teus desejos DEUS satisfará
5 E ͜ o teu caminho ao SENHOR entrega,
Confia nele, ͜ o mais Ele fará.
6 Qual luz avultará tua justiça
E ͜ o teu direito, qual sol a brilhar.
7 Descansa, espera ͜ em DEUS e não te ͜ irrites
Por causa do ͜ homem e seu prosperar,
E que ͜ executa seus cruéis desígnios
8 Despreza ͜ a ira, deixa o furor;
Não te enfades, isto ͜ acabará mal
9 Será banido todo malfeitor.
O que espera ͜ em DEUS terá a terra,
10 Mas o ͜ ímpio, ͜ em breve, não existirá
Procurarás por ele ͜ em seus lugares
E, muito ͜ em breve, não o ͜ encontrarás.
11 Porém, os mansos herdarão a terra
E, ͜ em grande paz, irão se deleitar.
12 Trama o ímpio contra ͜ o homem justo
E contra ele ringe ͜ os dentes seus.
13 Então, por isso ͜ o Senhor zomba dele
Pois o seu dia vê se ͜ aproximar.
14 Com arco ͜ e espada, ͜ o ímpio ataca o pobre
Para abater quem anda ͜ em retidão.
15 Porém, a ͜ espada que pertence ͜ ao ímpio
Traspassará seu próprio coração,
E os seus arcos lhe serão quebrados.
Despedaçados todos ficarão.
16 Vale bem mais o pouco de ͜ um só justo
Do que ͜ a fartura que os ímpios têm.
17 Pois os seus braços lhe serão quebrados,
Porém aos justos o SENHOR sustém.
18 Dos homens justos Deus conhece ͜ os dias
E ͜ a sua ͜ herança se ͜ eternizará.
19 Nos dias maus, não são envergonhados
E ͜ em meio ͜ à fome, hão de se fartar.
20 Os ímpios, no entanto, serão mortos,
E ͜ os inimigos do SENHOR serão
Como ͜ as pastagens verdes tão viçosas,
Mas que ͜ em fumaça logo acabarão.
21 Pede ͜ emprestado ͜ o ímpio, mas não paga,
Porém o justo ͜ é compassivo ͜ e dá.
22 Quem Deus bendiz possuirá a terra
Mas os malditos exterminará.
23 Ao homem bom DEUS firmará os passos
E, ͜ em seu caminho, Ele se compraz;
24 E, se cair, não ficará prostrado,
Pois o SENHOR segura sua mão.
25 Eu já fui moço ͜ e ͜ agora já sou velho,
Desamparado ͜ o justo nunca vi,
Nem mesmo toda ͜ a sua descendência
Como mendigos, a pedir o pão.
26 É sempre compassivo e empresta,
E sua prole bênção há de ser.
27 Do mal te ͜ aparta e ͜ o que ͜ é bom pratica
Será perpétua tua habitação.
28 Pois o Senhor Deus à justiça ama
Também seus santos nunca deixará
E, para sempre, serão preservados,
Mas do perverso ͜ a prole matará.
29 Os homens justos herdarão a terra
E para sempre nela ͜ habitarão.
30 O homem justo diz sabedoria
Fala ͜ o que é justo a língua do fiel
31 Tem no seu coração a lei divina
Nunca seus passos hão de vacilar.
32 O ímpio ͜ espreita ͜ o justo pra matá-lo.
33 Mas em suas mãos Deus não o deixará,
Nem o condenará quando julgado.
34 Em Deus espera ͜ e segue ͜ o seu andar,
Te ͜ exaltará pra possuir a terra;
Os ímpios mortos, então, hás de ver.
35 Vi um perverso ímpio prepotente
Qual cedro que ͜ é do Líbano ͜ a crescer
36 Passei, mas eis que desaparecera
Fui procurá-lo, mas não encontrei
37 Percebe ͜ o justo, ͜ atenta no ͜ homem reto
Homem de paz posteridade tem.
38 Destruição será o fim dos ímpios
Serão exterminados de ͜ uma vez
39 Vem do SENHOR a salvação dos justos
É fortaleza na tribulação
40 Deus os ajuda ͜ e ͜ os livrará dos ímpios
Pois salva quem nele se refugiar.
Ó Senhor, não me repreendas
Na tua ira, no furor
Cravam-se em mim as tuas setas,
E tua mão cai sobre mim
Minha carne está ferida,
Pois tua ira me atingiu
Não há saúde nos meus ossos
Em razão do meu pecar
Pois além da minha cabeça
Os meus pecados já estão
E como fardos bem pesados,
Excedendo meu vigor
Minhas chagas estão infectas,
Pois como louco procedi
Estou curvado e abatido,
E de luto é meu andar
Os meus lombos estão ardendo,
E minha carne não é sã
Estou aflito e quebrantado,
Dou gemidos, falta paz
Ó Senhor, em tua presença
Meus desejos já estão,
E toda a minha ansiedade
Escondida a ti não é
E meu peito bate alterado,
Faltam-me as forças, fraco estou
E dos meus olhos o seu brilho
Já não mais comigo está
E afastados da minha praga
Meus companheiros já estão
E os meus parentes ficam longe,
Bem distantes eles vão
E armam contra mim ciladas,
Querem matar-me e fazer mal
E dizem coisas perniciosas,
Pensam sempre enganar
Como surdo, eu não escuto
E, como mudo, me calei
Sou como surdo em cujos lábios
Não existe o replicar
Pois em ti, Senhor, espero,
E meu Deus me atenderás
Pois eu dizia: não suceda
Que se alegrem sobre mim
Contra mim não se engrandeçam
Quando me resvalar o pé,
Pois estou quase tropeçando
Meu sofrer comigo está
E confesso a iniquidade,
Suporto dor por meu pecar
São vigorosos e bem fortes
Os adversários meus
E são muitos os que, sem causa,
Ódio expressam contra mim
Da mesma sorte os que me pagam
Mal por todo o bem que fiz
Ó Senhor, não me desampares,
Não te ausentes, Deus, de mim
Vem e te apressa em socorrer-me,
Senhor, minha salvação
1 Eu disse: “guardarei meu caminhar
Pra com a minha língua não pecar;
Porei mordaça ͜ aos lábios ao falar
Quando ͜ estiver o ímpio junto ͜ a mim”.
2 Emudeci, do bem eu me calei;
E ͜ a minha dor, então, se ͜ acentuou.
3 E, no meu peito, ͜ o coração ardeu.
Ao meditar, o fogo se ͜ inflamou.
Com minha própria língua, eu falei:
4 “Dá-me ͜ a saber, Senhor, sobre ͜ o meu fim
E qual a soma do meu tempo ͜ aqui
Para que ͜ eu saiba ͜ o quanto frágil sou.”
5 Bem poucos palmos deste ͜ aos dias meus.
À tua presença, ͜ é breve ͜ o meu viver.
Por mais que firme ͜ o homem possa ͜ estar,
Pura vaidade ͜ os homens todos são.
6 Como ͜ uma sombra, ͜ o homem passará;
Em vão é sua inquietação;
Busca juntar riqueza ͜ e possessões,
Desconhecendo quem as levará.
7 Então, Senhor, o que esperarei?
Tu és a minha esperança, ͜ ó Deus.
8 Vem me livrar de todo ͜ o meu pecar,
De ser o ͜ opróbrio do ͜ insensato, ͜ ó Deus.
9 Emudeci, meus lábios não abri;
Pois até isso tu fizeste, ͜ ó Deus.
10 Tira ͜ o flagelo teu de sobre mim,
Porque ferido por tua mão estou.
11 Quando castigas pelas transgressões,
Destróis nos homens, como ͜ a traça faz,
O que de precioso eles têm.
Pura vaidade ͜ os homens todos são.
12 Minha ͜ oração, meu grito ͜ escuta, ͜ ó Deus.
Não te ͜ emudeças ao me ͜ ouvir chorar.
À tua presença, forasteiro ͜ eu sou.
Tal qual meus pais, sou peregrino ͜ aqui.
13 Desvia ͜ o teu olhar de mim, Senhor,
Para que ͜ alento possa eu tomar.
Antes que ͜ eu passe ͜ e deixe de ͜ existir,
Desvia ͜ o teu olhar de mim, Senhor.
1
1 Pelo Senhor, espero confiante,
Pois se ͜ inclinou e ͜ ouviu quando clamei.
2 Do poço ͜ horrível, tremedal de lama,
Deus me tirou; na rocha, me firmou.
3 E nos meus lábios novo canto pôs,
Um hino de louvor a Deus.
E, ͜ ao virem isto, muitos temerão
E no Senhor confiarão.
2
4 É bem-aventurado todo ͜ aquele
Que no Senhor a confiança põe;
Não pende para ͜ os homens arrogantes
Nem para ͜ aqueles que ͜ amam o mentir.
5 Prodígios mil, desígnios sobre nós
Tens feito, ͜ ó Deus; não tens igual.
Quisera ͜ anunciá-los, proclamar,
Mas ultrapassam meu contar.
3
6 Ofertas, sacrifícios não quiseste;
Abriste ͜ os meus ouvidos para ͜ ouvir.
Ofertas, holocausto não requeres
Pelo pecado, pela transgressão.
7 Então, eu disse: “Eis aqui estou;
No rolo, consta sobre mim.
8 O meu prazer é teu querer cumprir,
E dentro ͜ em mim tua lei está.”
4
9 E proclamei as novas de justiça
Perante ͜ os santos na congregação.
Tu sabes que jamais cerrei os lábios;
Tu bem o sabes, ó Senhor meu Deus.
10 Tua justiça ͜ em mim não ocultei,
Fidelidade proclamei.
Não escondi da grande reunião
Verdade, graça ͜ e salvação.
5
11 Mercê, ó Deus, de mim não deixes longe;
Verdade ͜ e graça venham me guardar.
12 São incontáveis males que me cercam;
Já me ͜ alcançou tamanha transgressão!
São mais que meus cabelos, muito mais;
Me desfalece ͜ o coração.
13 Ó Deus, te ͜ apressa ͜ em dar-me salvação!
Oh, vem, Senhor, me socorrer!
6
14 Envergonhado, cheio de vexame
Seja ͜ o que quer a vida me tirar!
Sim, volte ͜ atrás coberto de vergonha
Quem tem prazer se mal me sobrevém!
15 Por sua ignomínia sofram, pois,
Os que estão falando ͜ assim,
Dizendo “Foi bem-feito! Muito bem!”
Sofram de ti perturbação!
7
16 Em ti se ͜ alegrem, sejam jubilantes
Os que te buscam, todos, ó Senhor.
Quem ama ͜ a tua salvação proclame:
“Engrandecido seja ͜ o nosso Deus!”
17 Necessitado ͜ e pobre ͜ embora sou,
Cuida de mim o meu Senhor.
És meu amparo, meu libertador!
Não te detenhas, ó Deus meu!
1 Como ͜ a corça que suspira
Pelas águas a correr,
Minha alma, ͜ assim, suspira
Sim, por ti suspira, ͜ ó Deus.
2 A minha ͜ alma sede tem
Do Deus vivo, do Senhor.
Quando ͜ irei me ver presente
Ante ͜ a face do meu Senhor?
3 Minhas lágrimas de dia
E de noite me sustêm,
Pois me dizem, de contínuo:
“O teu Deus onde ͜ estará?”
4 Sinto ͜ a alma derramar
Quando lembro a multidão
Que ͜ eu, alegre, conduzia,
Com louvor, à casa de Deus.
5 Por que ͜ estás tão triste, ͜ ó alma?
Perturbada dentro ͜ em mim?
No Senhor, teu Deus, espera
Pois ainda ͜ o louvarei.
Meu auxílio ͜ é meu Senhor.
6 Eis minha ͜ alma ͜ em aflição
Quando, então, de ti me lembro
Em Mizar, Hermom e Jordão.
7 Ao fragor das catadupas,
Um abismo ͜ a outro ͜ atrai;
Tuas ondas, tuas vagas
Sobre mim passaram, pois.
8 Mas, durante ͜ o dia, DEUS
Me dispensa ͜ o seu favor,
E, de noite, ͜ a Ele ͜ eu canto,
Uma prece ͜ a Deus, meu viver.
9 Por que de mim te ͜ esqueceste,
Minha rocha e meu Deus?
Por que, sob os inimigos,
Ando lamentando, ͜ ó Deus?
10 Quando ͜ insultos recebi,
Dos opositores meus,
Esmagaram-se ͜ os meus ossos,
Ao ouvir: “Onde ͜ está teu Deus?”
11 Por que ͜ estás tão triste, ͜ ó alma?
Perturbada dentro ͜ em mim?
No Senhor, teu Deus, espera,
Pois ainda ͜ o louvarei,
Meu auxílio ͜ é meu Senhor.
Sim, ainda ͜ o louvarei.
No Senhor, teu Deus, espera,
Meu auxílio ͜ é Deus, meu Senhor.
1 Como ͜ a corça que suspira
Pelas águas a correr,
Minha alma ͜ assim suspira,
Sim, por ti suspira, ͜ ó Deus.
2 A minha ͜ alma está sedenta
Do Deus vivo, do Senhor.
Quando ͜ irei me ver presente
Ante ͜ a face do Senhor?
3 Minhas lágrimas de dia
E de noite me sustêm,
Pois me dizem, de contínuo:
“O teu Deus onde ͜ estará?”
4 Dentro ͜ em mim, minha ͜ alma chora
Quando lembro a multidão
Que ͜ eu, alegre, conduzia,
Para ͜ a casa do Senhor
Entre gritos de ͜ alegria,
Festejando em louvor.
5 Por que ͜ estás tão triste, ͜ ó alma?
Perturbada dentro ͜ em mim?
No Senhor, teu Deus, espera,
Pois ainda ͜ o louvarei.
Ao meu Deus, o meu auxílio,
Eu ainda louvarei.
6 Abatida ͜ está minha ͜ alma,
Abatida dentro ͜ em mim.
E de ti, então, me lembro,
Lá nas terras do Jordão,
Em Hermom, ali no monte
E no ͜ outeiro de Mizar.
7 Ao fragor das catadupas,
Um abismo ͜ ao outro ͜ atrai.
Ó Senhor, as tuas vagas
Têm passado sobre mim.
Sim, ó Deus, as tuas ondas
Têm passado sobre mim.
8 Porém, Deus, durante ͜ o dia,
Me dispensa ͜ o seu favor,
E, de noite, está comigo
O seu canto, ͜ e, ͜ então, a Deus,
O Senhor da minha vida,
Faço ͜ a minha oração.
9 Digo a Deus, a minha rocha:
“Ó Senhor, por qual razão
Me ͜ olvidaste, me ͜ esqueceste?
Por que hei de lamentar
Sob os meus opositores,
Sob a sua opressão?”
10 Esmigalham-se ͜ os meus ossos
Ao insultos receber,
Quando meus opositores
Vêm dizer perante mim:
“Onde está, onde se ͜ encontra
O teu Deus, o teu Senhor?”
11 Por que ͜ estás tão triste, ͜ ó alma?
Perturbada dentro ͜ em mim?
No Senhor, teu Deus, espera,
Pois ainda ͜ o louvarei.
Ao meu Deus, o meu auxílio,
Eu ainda louvarei.
1 Julga-me ͜ ó Deus, contra ͜ a nação
Que vive ͜ a contender
E do injusto, enganador
Vem me livrar, Senhor
2 Por que tens rejeitado ͜ a mim,
Se fortaleza és?
E por que lamentando ͜ estou
Sob a ͜ opressão dos maus?
3 Envia para me guiar
Tua verdade ͜ e luz
E ͜ ao santo monte me levar
À tua casa, ͜ ó Deus
4 Ao teu altar, então, irei,
Que ͜ é ͜ o regozijo meu.
Ao som da harpa, louvarei
A ti, Senhor, meu Deus
5 Por que ͜ abatida, ͜ ó alma, ͜ estás,
Aflita dentro ͜ em mim?
Espera ͜ em Deus, auxílio meu
Pois inda ͜ o louvarei
Refúgio e fortaleza é Deus, presente em socorrer
Nas horas de tribulação, não temos que temer
Ainda que a terra toda venha a transtornar
Ou que os montes se abalem no seio do mar
Ainda que as águas venham a tumultuar,
Também os montes estremeçam com fúria total,
Um rio a cidade do Senhor vem alegrar
O santuário das moradas do mais alto Ser
E no seu meio Deus está, jamais se abalará
Ajuda, pois, Deus lhe trará desde o amanhecer
Os reinos podem se abalar; nações, também, bramar
A sua voz Deus levantou e a terra dissolveu.
O Senhor dos exércitos está conosco aqui.
Refúgio nosso Ele é, o Deus de Israel
Oh! Vinde contemplai as obras do Senhor Javé:
Que assolações efetuou na terra o nosso Deus!
Põe termo à guerra até os confins do mundo o nosso Deus
O arco Ele quebra e a lança despedaçará
Os carros todos Deus fará no fogo incendiar
Põe termo à guerra até os confins do mundo o nosso Deus!
Aquietai-vos e sabei que Eu sou o vosso Deus
Sou exaltado entre as nações; na terra, grande Eu sou
O Senhor dos exércitos está conosco aqui
Refúgio nosso Ele é, o Deus de Israel
Ó povos, batei palmas ao Senhor!
Com voz jubilante, oh, celebrai
Temido é o Senhor, o Altíssimo!
Da terra inteira Ele é Grande Rei
Nações colocou sob os nossos pés
Todas as nações Deus nos submeteu
A herança Deus escolheu pra nós
Glória de Jacó, a quem Deus amou
Subiu Deus por entre as aclamações,
Ao som da trombeta o Senhor subiu!
Cantai-lhe louvor e salmodiai!
Sim, cantai louvor, pois, ao nosso rei
Na terra inteira, reina o Senhor
Com sabedoria, salmodiai
Do seu santo trono, governa Deus
Ajuntam-se reis de muitas nações
Povo do Senhor, Deus de Abraão
Brasões lhe pertencem! Glorioso é!
1 Grande ͜ é ͜ o Senhor e muito digno
De ser louva-ado em Sião,
Do nosso Deus sua cidade
2 Seu santo mo-onte belo é
Sobranceiro, da terra pra ͜ o Norte ͜ é sua ͜ alegria
Sião, cidade do grande Rei
3 Nos seus palácios conhecido
Como ͜ um refú-úgio alto ͜ é Deus
4 Por isso, eis que ͜ os reis se ͜ uniram,
Juntos sumi-iram todos, sim
5 E bastou que o vissem e todos se espantaram,
De ͜ assombro, fugiram bem veloz
6 Pelo terror ali vencidos
Como ͜ a partu-uriente ͜ em dor
7 As naus de Társis destruíste
Com forte ve-ento oriental
8 Como temos ouvido dizer, assim, na cidade
De Deus, nós temos visto também
Deus, o Senhor das suas hostes,
Sua cida-ade bem firmou
E para sempre confirmada,
Bem estabe-elecida ͜ está
9 E no meio do templo teu, nós pensamos em tua
Misericórdia, ó nosso Deus
10 Tal qual teu nome, assim se ͜ estende
Por toda ͜ a te-erra ͜ o teu louvor
E de justiça ͜ a tua destra
Está repleta, ó Senhor
11 E se alegre o monte Sião, e ͜ exultem as filhas
De Judá pelos juízos teus
12 Quanto a Sião, sim, rodeai-a
Contai-lhe as torres, sim, contai
13 Notai-lhe bem seus baluartes
E seus palácios observai
Pra contardes às gerações 14 que ͜ este Deus para sempre
É ͜ o nosso guia até morrer
Fala o Senhor, o poderoso Deus,
Convoca a terra inteira a reunir
Desde Sião, de formosura tal
Desde Sião, já resplandece Deus
Vem sem guardar silêncio o nosso Deus
Um fogo ardente diante ele está
Ao seu redor tormenta a esbravejar
Céus, terra vem, seu povo irá julgar
Chamai meus santos que comigo estão
Em aliança sacrificial
Justiça os céus estão a anunciar
Porque é o próprio Deus quem vai julgar
Escuta, povo meu, e eu falarei
Contra Israel eu testemunharei
Sou Deus, teu Deus, e não censurarei
Teus sacrifícios de contínuo a mim
Novilhos não aceitarei de ti
Nem bodes dos apriscos vou querer
São todos meus do bosque os animais
Por sobre os montes aos milhares vão
Das aves das montanhas todas sei
E os animais do campo já são meus
Sentindo fome não diria a ti
Pois meu é o mundo e quanto nele há
Do boi a carne, acaso, comerei
Ou de cabritos sangue beberei?
A Deus ações de graças venhas dar
Cumpre os teus votos ao supremo Deus
Vem invocar a mim no dia mal
Livrar-te-ei, e glórias me darás
No dia angustioso, vem a mim
Livrar-te-ei, e glórias me darás
Deus diz ao ímpio: que te servirá?
A minha Lei teus lábios repetir?
Mas aborreces meu disciplinar
Minha palavra toda rejeitar?
Tu tens prazer ao vires um ladrão
E ao prostituto associado estás
Soltas a boca pra falar do mal,
E a tua língua trama enganos vis
Sentas e falas contra teu irmão
Tens difamado o filho de tua mãe
Porque calei julgaste-me igual
E, à tua vista, tudo arguirei
Considerai, pois, nisto, todos vós,
Todos que do Senhor vos esqueceis
Pra que não venha vos despedaçar
Sem que haja alguém que possa vos livrar
Quem sacrifício oferece a mim
De ações de graças glórias me dará,
E a quem o seu caminho preparar
Darei que veja a salvação de Deus
1 Tem compaixão de mim
E ͜ apaga ͜ o meu pecar,
Pois tu és rico ͜ em teu favor,
Benigno ͜ és tu, Senhor.
2 Vem me purificar,
Da minha transgressão,
Completamente me lavar
Da ͜ iniquidade, ͜ ó Deus.
3 Pois eu conheço bem
As minhas transgressões,
E meu pecado sempre ͜ está
Perante mim, Senhor.
4 Só contra ti pequei
Perante ͜ os olhos teus.
Então, serás justo ͜ ao falar
E puro ͜ em teu julgar.
5 Foi em pecado, ó Deus,
Que ͜ eu concebido fui.
Na ͜ iniquidade ͜ a minha mãe
Gerou a mim, Senhor.
6 Tu tens prazer, Senhor,
No vero coração.
Sabedoria tu me dás
No ͜ oculto do meu ser.
7 E com hissopo, ͜ ó Deus,
Vem me purificar
E limpo ficarei, Senhor.
Ó Deus, vem me lavar,
E alvo ficarei
Bem mais que ͜ a neve, ͜ ó Deus.
Sim, alvo mais que ͜ a neve, ͜ ó Deus
Eu ficarei, Senhor.
8 Senhor, me faze ͜ ouvir
Alegre ͜ exultação;
Meus ossos que ͜ esmagaste, ͜ ó Deus,
Então, jubilarão.
9 Do meu pecar, Senhor,
Esconde ͜ o rosto teu.
Apaga toda transgressão,
Sim, todo ͜ o meu pecar.
10 Oh! Cria ͜ em mim, Senhor,
Um puro coração
Renova ͜ o meu espírito
Pra nunca se ͜ abalar.
11 Não venhas me ͜ expulsar
Da tua face, ͜ ó Deus;
De mim o teu Espírito
Não venhas retirar.
12 Da tua salvação
Devolve-me ͜ o prazer.
Sustém-me com espírito
Bem voluntário, ͜ ó Deus.
13 Aos maus ensinarei
As sendas do Senhor;
Então, os transgressores vão
A ti se converter.
14 Vem me livrar, Senhor,
Dos crimes de matar.
Tua justiça ͜ exaltarei,
Ó Deus, meu salvador.
15 Meus lábios vem abrir,
E ͜ a ti eu louvarei.
Com minha boca ͜ entoarei
Louvores ao Senhor.
16 Pois em sacrificar,
Senhor, não tens prazer,
Pois, do contrário, ó Senhor,
Faria eu assim.
17 Mas o sacrificar
Que ͜ agrada ͜ a ti, Senhor,
É ͜ o quebrantado coração,
Que não desprezarás.
18 Conforme ͜ o teu querer,
O bem faze ͜ a Sião.
Os muros de Jerusalém,
Sim, vem edificar.
19 De ͜ ofertas a queimar,
Então, te ͜ agradarás.
Novilhos se darão a ti
Perante ͜ o teu altar.
1 Diz o ͜ insensato no seu coração:
“Deus não existe”, sim, “Deus não existe”.
São corrompidos e abomináveis.
Já não há mais ninguém que faça ͜ o bem,
Que faça ͜ o bem.
2 Eis o Senhor a observar do céu
Se, dentre ͜ os filhos de todos os homens,
Se ͜ existe quem possui entendimento
Pra ver se ͜ encontra ͜ alguém que busque ͜ a Deus,
Que busque ͜ a Deus.
3 Todos se ͜ extraviaram do Senhor,
E, juntamente, ͜ então, se corromperam.
Sim, corrompidos todos se fizeram.
Não há nenhum sequer que faça ͜ o bem,
Nenhum sequer.
4 Acaso não conseguem entender
Os praticantes da iniquidade,
Que feito pão devoram ao meu povo,
Que não invocam, não invocam Deus,
Deus, o Senhor?
5 Grande pavor, então, os dominou
Onde não há motivo pra ter medo,
Pois Deus dispersa ͜ os ossos do ͜ inimigo
Envergonhaste-os, pois Deus, o Senhor,
Os rejeitou.
6 Quem dera já viesse ͜ a Israel
A salvação que de Sião procede.
Oh, quando Deus lhe restaurar a sorte,
Jacó exultará, sim, Israel
Se ͜ alegrará.
1 Ó Deus, me salva por teu nome,
Faz-me justiça com poder
2 Ó Deus, escuta minha prece
Minhas palavras vem ouvir
3 Contra mim, pois, se levantam
Insolentes homens vis!
Dar cabo querem da minha vida
Perante si, pois não têm Deus!
4 Eis que Deus é meu socorro
Minha vida Deus sustém
5 Retribui meus opressores
Dá cabo deles, Deus fiel
6 Com voluntários sacrifícios
Louvar-te-ei, porque é bom,
7 Pois livrou-me das angústias,
E derrotados vejo ͜ os maus
1 À minha oração dá ouvidos, ó Deus
E não te ͜ escondas do meu clamor
2 Atende-me, ͜ ó Senhor, resposta dá-me, ͜ ó Deus
Perplexo eu estou neste meu reclamar
E perturbado estou a andar
3 Por causa do clamor e ͜ opressão do algoz
Calamidades lançam a mim
E me ͜ hostilizam eles com furor atroz
4 No peito ͜ o coração me ͜ estremece, Senhor
Mortais terrores vêm me ͜ assaltar
5 Me sobrevêm temor e tremor, ó meu Deus
De mim se ͜ apoderou grande ͜ horror
6 Então, eu disse: “quem asas daria ͜ a mim
Qual pomba, poderia voar e pousar
Sim, pouso ͜ eu poderia ͜ encontrar”
7 Então, eu fugiria pra longe, Senhor,
No meio do deserto ficar
8 Com pressa ͜ a me abrigar do forte vendaval
9 Destrói, confunde, ͜ ó Deus, seus conselhos porque
Há na cidade luta ͜ e ͜ opressão
10 De dia ͜ e ͜ noite ͜ estão na muralha ͜ a rondar
Portas adentro, ͜ impera o mal,
Malícia ͜ a dominar e perversão total
11 Há na cidade destruição e ͜ opressão
Nas suas praças, fraudes estão
12 Não é um inimigo que vem me ͜ afrontar,
Pois eu suportaria, então
Nem contra mim se ͜ exalta ͜ o que ͜ aborrece ͜ a mim
Pois dele, ͜ então, iria buscar me ͜ esconder
Sim, buscaria eu me ͜ esconder
13 Mas, homem, meu igual, companheiro tu és
Amigo ͜ estreito ͜ e bem cordial
14 Juntos andamos nós, juntos no recrear
Nós caminhamos juntos com a multidão
Que ͜ andava rumo ͜ à Casa de Deus
15 Que vivos eles desçam à cova, Senhor
Que ͜ a morte venha ͜ aos tais assaltar
Há mal em suas moradas e ͜ em seus corações
16 Mas eu invocarei ao Senhor, o meu Deus,
E meu Senhor a mim salvará
17 À tarde, de manhã, meio-dia, ͜ eu farei,
As minhas queixas ao meu Senhor
Eu me lamentarei, e Deus me ͜ escutará
18 E Deus há de livrar minha alma em paz
Dos muitos que perseguem a mim
19 Deus lhes responderá, pois ouvidos dará,
Deus, desde ͜ a eternidade ͜ a reinar
Mas neles não se vê qualquer mudança ͜ aqui
Não temem ao Senhor, 20 suas mãos estendeu
Contra ͜ os que conviviam em paz
A sua aliança quebrou, corrompeu
21 Brando ͜ e macio é ͜ o seu linguajar
Bem mais do que ͜ a manteiga e ͜ o azeite são
Mas têm no coração guerra, ͜ espada na mão
22 Confia ͜ os teus cuidados a Deus
Ao justo Deus jamais deixará se ͜ abalar,
23 Porém quanto ͜ ao cruel, fraudador,
Na cova mais profunda, Deus os lançará
Seus dias nem irão à metade chegar,
Mas eu confiarei no Senhor
1 Ó Deus, misericórdia!
Tem compaixão de mim!
Minha ͜ alma tem refúgio
Em ti, ó meu Senhor
À sombra de tuas asas
Eu venho me ͜ abrigar
Até que passe todo
O mal que sobrevém.
2 Altíssimo Senhor Deus,
A ti eu clamarei,
Por mim tudo ͜ executas,
3 Dos céus auxílio vem
Me livras e ͜ envergonhas
Quem tem ferido ͜ a mim
Fidelidade ͜ e graça
Envias tu a mim
4 Encontra-se ͜ a minha ͜ alma
No meio de leões
Que, ávidos, desejam
Os homens devorar.
Quais lanças e quais flechas
Seus dentes são assim
Qual afiada ͜ espada
Sua língua também é
5 Sê exaltado ͜ acima
Dos céus, ó Deus Senhor
Em toda ͜ a terra ͜ esplenda
A tua glória, ͜ ó Deus
6 Armaram-me a rede
Visando ͜ os passos meus
Minha ͜ alma abatida,
Oh, abatida ͜ está
E cova ͜ à minha frente
Abriram para mim,
Mas eles mesmos foram
Os que caíram lá
7 Meu coração é firme
Ó Deus, sim, firme ͜ está
Entoarei louvores,
Louvores cantarei
8 Desperta, ó minha ͜ alma!
Ó lira, despertai!
Quero ͜ acordar a alva
Ó harpa, despertai!
9 E graças entre ͜ os povos
Render-te-ei, ó Deus
Entre ͜ as nações louvores
Cantar-te-ei, Senhor
10 Porque a tua graça
Se ͜ eleva ͜ até aos céus
Até às nuvens, tua
Fidelidade vai
11 Sê exaltado ͜ acima
Dos céus, ó Deus Senhor
Em toda ͜ a terra ͜ esplenda
A tua glória, ͜ ó Deus!
Minha oração atende, ó Deus! Ouve, ó Pai, meu suplicar!
Dos fins da terra, clamo a ti com abatido coração
Leva-me à rocha, ó Senhor, que é bem mais alta do que eu,
Pois torre forte és para mim, refúgio contra o homem mau
No templo, sempre assista eu. Sob tuas asas firme estou
No esconderijo protetor, pois escutaste os votos meus
Me deste a herança dos que têm temor ao nome teu, Senhor,
E longo tempo dás ao rei. Seus anos duram gerações
Que permaneça diante de Deus para sempre o nosso rei
Tua verdade e teu favor seu reino possam preservar
Assim, teu nome louvarei. Com salmos sempre cantarei
E, dia a dia, cumprirei os votos feitos ao Senhor
Somente em Deus, ó minha alma,
Silente, espera no Senhor
A minha salvação vem dele
A minha rocha é só meu Deus
Refúgio alto e salvação
Muito abalado não serei
Até que ponto vós a um homem
Atacareis pra derribar
Tal qual parede que pendida
E muro prestes a cair?
Só pensam em lhe derribar,
Da sua honra despojar
E na mentira se comprazem
De boca dizem só o bem,
Porém no coração maldizem
No interior, só falam mal
Silente, espera, ó alma, em Deus
Só dele a esperança vem
Só Deus é minha rocha forte,
Refúg io alto e salvação
Jamais serei, pois, abalado
Refúgio e rocha estão em Deus
A minha glória e salvação
Dependem do Senhor, meu Deus
Em Deus confiai pra sempre, ó povo
E derramai o coração
Perante Deus, nosso refúgio
Somente nele confiai
Apenas vaidade são
Os homens ricos e os plebeus
Pesados juntos em balança
Mais leves que vaidade são
Não confieis no vosso roubo,
Do furto não vos ufaneis
E, se prosperam vossos bens,
Não ponhais neles afeição
Falou um a vez e ouvi mais duas
Que o poder pertence a Deus,
E a ti, Senhor, pertence a graça,
Pois retribuis a cada um
Sim, recompensas cada um
Segundo as obras de suas mãos
Ó Deus, tu és o meu forte Deus
Ansiosamente, te busquei
Qual terra que sedenta está,
Meu ser almeja Deus
No santuário, contemplo a ti
Vejo a tua glória, teu poder
Melhor que a vida a graça é
Louvor meus lábios dão
Assim, me cumpre te bendizer,
E o faço enquanto aqui viver
Levantarei as minhas mãos
Em nome do Senhor
De banha farta minha alma está
Jubiloso, louvo meu Senhor
No leito, à noite, a meditar,
De ti me lembro, pois
Porque tens sido auxílio meu
Sob tuas asas louvarei
Apega-se a minha alma a ti
Tua destra me sustém
Mas os que buscam me destruir
Ao abismo todos descerão,
À espada morrem e serão
Comida dos chacais
O rei, porém, se alegra em Deus
Quem assim por seu nome jurar
Gloriar-se-á, pois calará
Do mentiroso a voz
1 Senhor, a minha voz escuta
Ouve, ó Deus, meu reclamar
Vem, ó Senhor, me preservar
E do terror do inimigo
Guarda-me ͜ a vida
2 Dos malfeitores que conspiram
E do tumulto dos cruéis
Vem, ó Senhor, me esconder
3 Eles afiam sua língua
Tal como ͜ espada
Sua palavra, mui amarga,
Qual flecha apontada ͜ está
4 Para, ͜ às ocultas, disparar
Subitamente contra ͜ o justo
E nada temem
5 Persistem no seu mau intento
Sempre estão a cogitar
Como secretamente ͜ armar
Suas ciladas e perguntam:
“Quem há de ver-nos?”
6 E, projetando ͜ a ͜ iniquidade,
Inquirem tudo ͜ o que ͜ há de mal
E que se pode ͜ excogitar
Seus corações e pensamentos
São um abismo
7 Mas Deus desfere sua seta
De ͜ imediato, ͜ os ferirá
8 Serão levados a cair
Há de voltar-se contra eles
A própria língua
Todos aqueles que os virem
Hão de fugir 9 e temerão
De Deus seus feitos falarão
Compreendendo suas obras,
Sim, os seus feitos
10 Em Deus o justo se alegra,
E nele ͜ está seu confiar
Gloriar-se-á, pois, no Senhor
Quem no seu coração for reto,
Sim, quem for justo
1 A ti louvor e confiança seja ͜ em Sião, ó Deus
E ͜ a ti o voto será pago, oh! sim, se pagará
2 Ó tu que ͜ a oração escutas, todos virão a ti
3 Por causa das iniquidades e suas transgressões
Se ͜ as nossas transgressões dominam, tu as perdoarás
4 É bem-aventurado ͜ aquele a quem Deus escolher
E pra que ͜ assista nos teus átrios, faze-o chegar a ti
Com a bondade da tua casa, fartos seremos, sim
5 Em tua justiça, nos respondes, ó Senhor nosso Deus
Tremendos feitos realizas, ó nosso Salvador
De todos os confins da terra, tu esperança és
Também dos mares mais longínquos, tu esperança és
6 Por tua força, consolidas os montes, ó Senhor
Cingido de poder, 7 aplacas dos mares o rugir
Das suas ondas o ruído, das gentes os motins
8 Quem nos confins da terra ͜ habita teme os teus sinais
Os que procedem do ͜ oriente, ou do ͜ ocidente vêm
Tu fazes que, bem jubilosos, eles exultem, pois.
9 Regas a terra e ͜ a visitas, enriquecendo-a mais
Sim, tu, Senhor, a enriqueces, em grande profusão
Os teus ribeiros abundantes de ͜ águas a derramar
A terra tu dispões, preparas, para o cereal
10 Regando os sulcos, aplanando todas as leivas, pois,
Que amolecem com chuviscos, bênçãos na produção
11 E ͜ o ano, que foi produtivo, tu coroaste, ͜ ó Deus
Da tua bondade coroada foi toda ͜ a produção
E nos teus rastros, tem gordura, que ͜ está a destilar
12 Sobre ͜ as pastagens do deserto, fartura ͜ a destilar
Vestem-se ͜ os montes de ͜ alegria, grande jubilação
13 cobrem-se ͜ os campos de rebanhos, vales a se vestir
De ͜ espigas, que cobrem os vales em grande ͜ exultação
Vales e montes exultando, alegres a cantar
1 Aclamai a terra toda,
Jubilosa, ͜ a Deus Senhor
2 E salmodiai a glória
Que pertence ͜ ao nome seu.
Oh, ao seu louvor dai glória
3 E dizei assim a Deus:
Quão tremendos são teus feitos!
Quão tremendos, ó Senhor!
E submissos se revelam,
Sim, os inimigos teus,
Pois o teu poder é grande.
Sim, és poderoso, ͜ ó Deus.
4 Toda ͜ a terra ͜ a ti se prostra,
Salmodia ͜ o nome teu.
Toda ͜ a terra ͜ a ti se prostra,
Canta salmos ao Senhor.
5 Vinde ver os feitos dele,
Sim, as obras do Senhor
Feitas em favor dos homens.
Quão tremendo ͜ é seu agir!
6 Fez o mar em terra seca,
E passaram, sim, a pé.
E, ali, nos alegramos
No Senhor, o nosso Deus.
7 Deus governa ͜ eternamente
E domina ͜ em seu poder
Eis que ͜ os olhos seus vigiam,
Vendo todas as nações.
Não se ͜ exaltem os rebeldes.
8 Povos bendizei a Deus
E fazei que seja ͜ ouvida,
Sim, a voz do seu louvor.
9 Com a vida nossa alma
Deus preserva, Deus sustém.
Não permite que resvalem,
Que tropecem nossos pés,
10 Pois, Senhor, a nós provaste
Para nos purificar.
Como se ͜ acrisola ͜ a prata,
Nos acrisolaste, ͜ ó Deus.
11 Na ͜ armadilha nós caímos,
Pois tu permitiste, ͜ ó Deus.
Oprimiste ͜ as nossas costas,
Afligiste ͜ a nós, Senhor.
12 Tu fizeste que os homens
Cavalgassem sobre nós.
Pelo fogo ͜ e pela água,
Nos fizeste ͜ atravessar.
Mas, enfim, tu nos trouxeste
Para ͜ um amplo ͜ e bom lugar.
13 Entrarei na tua casa
E ͜ holocaustos eu trarei.
Pagarei a ti meus votos
14 Feitos pelos lábios meus,
Que, no dia da angústia,
Minha boca prometeu.
15 Holocaustos bem cevados,
Com aroma, ͜ imolarei.
Sim, novilhos com cabritos
E carneiros te darei.
16 Vós que ͜ a Deus temeis, oh, vinde
Pois eu hei de vos contar
O que fez por minha alma,
Sim, o que Deus fez por mim.
17 Eu clamei com minha boca,
Sim, clamei ao meu Senhor
E, então, com minha língua,
Eu a Ele exaltei.
18 Se ͜ eu tivesse contemplado
Dentro do meu coração,
Se ͜ a vaidade contemplasse,
Deus não ouviria ͜ a mim.
19 Mas meu Deus tem escutado
Minha voz em oração
E ͜ o Senhor tem me ͜ atendido.
20 Oh, bendito seja Deus,
Porque não tem rejeitado
Minha voz em oração
Nem tampouco ͜ a sua graça
Ele ͜ apartará de mim.
1 Que Deus nos seja gracioso,
Que venha nos abençoar,
Que o seu rosto resplandeça,
Sim, resplandeça sobre nós
2 Pra que toda ͜ a terra
Saiba ͜ o teu caminho
E tua salvação
Entre ͜ os povos todos
3 A Deus todos louvem,
Todos os povos.
4 Aos povos julgas com justiça,
Exultem todos os gentios
Na terra, ͜ os povos são guiados
5 Ó Deus, te louvem as nações.
6 Deu seu fruto ͜ a terra,
Deus nos abençoa
Deus, ó nosso Deus,
Nos conceda ͜ a bênção
7 E ͜ os confins da terra
Hão de temê-lo.
Ó Deus, sê gracioso conosco, abençoando,
Fazendo, pois, teu rosto em nós resplandecer
A fim de que na terra se saiba o teu caminho
E, em todas as nações, a tua salvação
Que os povos todos louvem a ti, os povos todos
Alegrem-se, exultando as gentes com louvor,
Pois julgas retamente os povos, com justiça
E guias as nações na terra, ó Senhor
Que os povos todos louvem a ti, os povos todos
A terra deu seu fruto, e Deus, o nosso Deus
Teu povo abençoa, oh, sim, nos abençoa,
E todos os confins da terra o temerão
1 Senhor, oh, dá-te pressa e vem livrar a mim.
Ó Senhor, vem socorrer-me; apressa-te, Senhor.
2 Retroceda em vexame quem minha vida quer tirar,
Cubra-se de vergonha quem me deseja ͜ o mal.
3 Por sua ignomínia venha retroceder,
Quem diz “bem feito, muito bem” venha retroceder.
4 Mas, quanto ͜ aos que te buscam, se ͜ alegrem no Senhor.
Diga sempre que ͜ és grandioso quem ama ͜ a salvação.
5 Sou necessitado ͜ e pobre, dá-te pressa ͜ em me valer,
Pois tu és meu amparo, és meu libertador.
Senhor, não te detenhas, te ͜ apressa em me valer.
Senhor, não venhas te deter, te ͜ apressa em me valer.
1 Concede ͜ ao rei os teus juízos,
Justiça ͜ ao filho seu
2 Para que julgue com justiça
Teu povo, ó Senhor
Que ele julgue teus aflitos
Com equidade, ͜ ó Deus
3 Ao povo ͜ os montes e colinas
Trarão justiça ͜ e paz
4 Julgue ͜ os aflitos dentre ͜ o povo,
Trazendo salvação
Aos filhos dos necessitados,
E͜ ͜ esmague ͜ o opressor
5 Ó Senhor Deus, hão de temer-te
Enquanto ͜ o sol durar
E ͜ enquanto existir a lua
Durante ͜ as gerações
6 Seja o rei igual à chuva
Que cai em profusão
Sobre ͜ a campina ͜ após a ceifa
A terra ͜ a irrigar
7 Florescerá, então, o justo,
Durante ͜ os dias seus
Até que cesse de ͜ haver lua,
Haja ͜ abundante paz
8 Que ͜ o seu domínio se estenda
De mar a outro mar
Do rio até ͜ os confins da terra
Venha a governar
9 Os habitantes do deserto
Venham a se curvar
E todos os seus inimigos
Hão de lamber o pó
10 Os reis de Társis e das ilhas
Paguem tributo ͜ ao rei
E lhe ͜ ofereçam seus presentes
Reis de Sabá ͜ e Sebá
11 Todos os reis perante ele
Venham a se prostrar
E seja ele, ͜ assim, servido
Por todas as nações
12 Ao pobre ͜ acode quando clama
E ao que ͜ aflito ͜ está
13 Do fraco ͜ e do necessitado
Também tem compaixão
Dos indigentes salva ͜ a alma
14 Do mal e da ͜ opressão,
Pois precioso ͜ é ͜ o sangue dele
Perante ͜ os olhos seus
15 E viverá o nosso rei, sim
E ͜ eis que receberá
Do ouro que a ele ͜ é dado,
Do ouro de Sabá
E oração continuamente
Em seu favor farão
E ͜ o nome seu diariamente
A ele bendirão
16 Haja fartura ͜ em sua terra
Que chegue ͜ a ondular
Até o cume das montanhas
De tantos cereais
Seja qual Líbano sua messe
E venham florescer
Os habitantes da cidade
Qual relva sobre ͜ o chão
17 Eternamente ͜ o nome dele
Há de permanecer
Assim, prospere, pois, seu nome
Enquanto ͜ o sol brilhar
Que sejam nele ͜ abençoados
Todos os homens, sim
Seja chamado de bendito
Por todas as nações
18 O Senhor Deus seja bendito,
O Deus de Israel,
Pois é só Ele que opera,
Sim, os prodígios seus
19 E que seu nome glorioso
Bendigam sempre, sim
Da sua glória seja cheia
A terra toda. ͜ Amém
1 De fato ͜ é ͜ o Senhor bondoso ͜ a ͜ Israel,
Com aqueles que têm limpo ͜ o seu coração
2 Porém, quanto ͜ a mim, bem pouco faltou
Para se desviarem meus passos, meus pés
3 Porque os soberbos eu invejei
Quando vi os perversos em seu prosperar,
4 Apertos na sua morte não têm
O seu corpo ͜ é saudável, tem muito vigor
5 Cansaço não têm tal qual os mortais
E nem são afligidos igual aos demais
6 Soberba os cinge como ͜ um colar,
Violência os cobre qual manto ͜ a ͜ envolver
7 Gordura lhes faz os olhos saltar,
Fantasias lhes brotam do seu coração
8 Da sua ͜ opressão estão a falar
Com malícia, zombando em sua ͜ altivez
9 A boca desandam contra os céus,
Sua língua percorre a terra ͜ a falar
10 Seu povo se volta ͜ a eles e ͜ os têm
Como fonte da qual bebem água ͜ a fartar
11 Perguntam se ͜ acaso sabe ͜ o Senhor:
“Porventura, ͜ o Altíssimo conhecerá?”
12 Assim são os ímpios, e sempre vão,
Bem tranquilos, crescendo ͜ as riquezas que têm
13 Em vão, conservei o meu coração
Na pureza, e ͜ as mãos na ͜ inocência lavei
14 Estou de contínuo ͜ em tribulação
Também sou castigado a cada manhã
15 Se ͜ acaso ͜ eu assim pensasse ͜ em falar
Já teria traído teus filhos, Senhor
16 Só em refletir pra compreender,
Achei muito pesada tarefa pra mim
17 Até que ͜ eu entrei no templo de Deus
Com o fim dos perversos, então, atinei
18 Em destruição, os fazes cair
Em lugares escorregadios tu os pões
19 Aterrorizados todos serão
Como ficam de súbito ͜ em desolação
20 Assim como ͜ ao sonho ao se ͜ acordar
Também sua imagem tu desprezarás
Sim, quando vieres a despertar,
Ó Senhor, sua ͜ imagem tu desprezarás
21 Ao se ͜ amargurar o meu coração,
Comoveram-se ͜ as minhas entranhas também
22 Um bruto ͜ ignorante então me tornei
Insensato diante de ti eu fiquei
23 Contigo, Senhor, eu sempre estou
Pela destra seguras a mim, ó Deus meu
24 E com teu conselho vens me guiar
E depois em tua glória me receberás
25 Quem mais tenho eu no céu, ó Senhor
Nem na terra há outro ͜ em quem tenho prazer
26 Ainda que venha desfalecer
Minha carne͜ meu coração esmorecer,
A minha herança ͜ eterna tu és
És, Senhor, fortaleza do meu coração
27 Perecem os que se ͜ afastam de ti
Quem te for infiel tu destróis, ó Senhor
28 É bom para mim em Deus me ͜ abrigar
Para todas as obras de Deus proclamar
1 À minha lei, meu povo, escutai, prestai ouvidos
Às palavras que eu pronunciar prestai bem atenção
2 Meus lábios bem abertos em parábolas antigas
Dos tempos idos contarei, enigmas narrarei
3 Aquilo que aprendemos e os pais nos contaram
4 Oculto aos seus filhos não podemos deixar
E à geração vindoura narrar_as maravilhas
Louvores do nosso Deus e_o seu grande poder
5 Instituiu preceitos, em Jacó um testemunho
Estabeleceu a sua lei no meio de Israel
E aos nossos pais deu ordens que_aos seus filhos transmitissem
6 E a nova geração a Deus pudesse conhecer
E os filhos que ainda hão de vir ao mundo
Também referissem aos descendentes seus
7 A fim de que pusessem em Deus a confiança
E não se esquecessem mais dos feitos do Senhor
Que_a lei observassem 8 e seus pais não imitassem
Geração rebelde, corações instáveis, infiéis
9 De Efraim os filhos, mesmo armados de arco e flecha
Fugiram do combate 10 e_o pacto não guardaram mais
Na lei não mais andaram 11 de Deus se esqueceram
Das obras gloriosas que muito lhes mostrou
12 Prodígios fez aos pais lá na terra do Egito
Na sua presença, então, no campo de Zoã
13 O mar foi dividido e os fez seguir avante
Aprumou as águas como um dique 14 e_os conduziu então
De dia com_uma nuvem, com clarão de fogo à noite
15 e no deserto fendeu rochas e_lhes dessedentou
O povo, então, bebeu de um modo abundante
Tal qual de abismos 16 da pedra fez brotar
Torrentes fez manar muitas águas como rios
17 porém inda prosseguiram em se rebelar
E contra o Deus Sublime no deserto, pois, pecaram
18 no seu coração tentaram Deus pedindo pelo pão
Que fosse do seu gosto, 19 e assim falaram dele
Falaram contra Deus dizendo: pode acaso Deus
A nós nesse deserto uma mesa prover-nos
20 Manaram as águas quando a rocha feriu
Caudais sim transbordaram, mas pão poderá dar-nos?
Ou carne_ao seu povo poderá Deus fornecer?
21 Ouvindo tudo isso, Deus ficou indignado
E de Deus o fogo se_acendeu, então, contra Jacó
Também a sua ira levantou-se contra o povo
22 Porque não creram no Senhor e_em sua salvação
23 mas Ele aos céus deu ordens e_as portas se abriram
24 choveu sobre eles maná e cereal
25 e cada qual comeu sim, comeu o pão os anjos
Porque Deus lhes enviou comidas a fartar
26 Do sul, do oriente com poder soprou um vento
27 sobre o povo Deus, sim, qual poeira, carne fez chover
Dos mares, como areia, fez voláteis vir a eles
28 Caindo sobre o arraial, das tendas ao redor
29 então comeram muito, fartaram-se todos
E_o que desejavam Deus, pois, lhes atendeu
30 porém o apetite eles não reprimiram
Na boca estava ainda o alimento seu
31 E Deus ardendo em ira contra Israel, seu povo
Sobre os fortes semeou a morte_e_os jovens Deus prostrou
32 Mas mesmo assim o povo prosseguiu no seu pecado
Nas suas maravilhas todas preferiu não crer
33 por isso que Deus fez que seus dias se fossem
Qual sopro e_os seus anos em súbito terror
34 e quando Deus a morte mandava contra eles
E_então sob contrição buscavam ao Senhor
35 Lembravam-se de que Deus, era sempre a sua Rocha
E o Deus Altíssimo, o Senhor, era seu Redentor
36 Lhe elogiavam muito, mas somente com a boca
Porém, com_a língua o povo, então, mentia para Deus
37 porque o coração deles não era firme
Não tinham firmeza diante do Senhor
E à sua aliança o povo não honrava
E contra o concerto eterno foram infiéis
38 Mas Deus, porém, que é sempre cheio de misericórdia
Sempre compassivo, não destrói, desvia o seu furor
Perdoa a iniquidade, não dá largas à sua_ira
Reprime sua indignação, s’ua ira Deus contém
39 Pois lembra-se que_o povo é feito de carne
Qual vento que passa sem nunca mais voltar
40 Por muitas vezes foram rebeldes no deserto
No ermo provocações lançaram contra Deus
41 De novo agravaram ao Deus de Israel tentaram
42 Não lembraram mais do seu poder nem que lhes resgatou
Das mãos do adversário 43 e de como no Egito
Prodígios Deus realizou, no campo de Zoã
44 E então aos rios deles converteu em sangue
E assim das correntes não pudessem beber
45 de moscas aos enxames mandou que devorassem
E rãs, pois, Deus enviou para lhes destruir
46 E Deus suas colheitas entregou aos gafanhotos
E do seu trabalho, a produção, às larvas destinou
47 E destruiu suas vinhas com as chuvas de granizo
Suas figueiras com geadas Deus lhes devastou
48 O gado e os seus rebanhos entregou aos raios
49 Lançou contra eles sua ira com furor
Indignação, ruína, e cólera divina
E_os anjos em legião com males a cumprir
50 Deu livre curso à ira, não poupou ninguém da morte
Mas à pestilência, Deus, a todos eles entregou
51 Feriu de morte os filhos, primogênitos do Egito
De Cão, nas tendas, as primícias do poder viril
52 Seu povo, como ovelhas, Deus fez que saísse
E como um rebanho no ermo Deus guiou
53 Levou-o em segurança e sem temor seguiram
Ao passo que ao inimigo o mar o submergiu
54 E então levou o povo para sua terra santa
E até ao monte que_o Senhor com a destra adquiriu
55 Nações que lá estavam expulsou, e suas terras
Com eles repartiu e ali as tribos fez herdar
56 Ainda assim tentaram a Deus, o supremo
E lhe resistiram quebrando a sua lei
57 Atrás voltaram como seus pais, aleivosos
Fugiram, pois, do Senhor qual arco enganador
58 Com os_altos provocaram e a Deus o_incitaram
Com imagens de escultura, pois, seu zelo despertou
59 E Deus ouvindo isso ficou muito indignado
E sobremodo aborreceu seu povo, Israel
60 Abandonou Siló com o seu tabernáculo
E_a tenda na qual entre os homens habitou
61 E_a arca da sua força passou ao cativeiro
Sua glória Deus transferiu à mão do opressor
62 Deus entregou, com ira, o seu povo à espada
Contra a sua própria herança ele se encolerizou
63 Seus jovens foram todos devorados pelo fogo
E as virgens deles não tiveram canto nupcial
64 Caíram à espada os seus sacerdotes
E as suas viúvas nenhuma lamentou
65 E Deus se despertou, como estando num sono
Tal forte que se exaltou após vinho beber
66 Fez recuar a golpes adversários do seu povo
E desprezo permanente a eles Deus lhes cominou
67 Também Deus rejeitou, pois, de José a sua tenda
E ainda mais não elegeu a tribo de Efraim
68 Mas antes escolheu de Judá sua tribo
E o monte Sião, pois, que tanto Ele amou
69 E fez o santuário, tal como os céus, durável
E firme qual terra que para sempre fundou
70 Também Davi, seu servo que por Deus foi escolhido
Foi tomado, pois, dentre as ovelhas e dos seus redis
71 Tirou-o do cuidado das ovelhas e das crias
Para pastorear Jacó, o povo de Israel
Seu povo sua herança 72 com integridade
Do seu coração ele então apascentou
Seu povo sua herança consoante integridade
Com mãos precavidas, pois, então os dirigiu
Cantai, jubilai
A Deus, nossa força
O Deus de Jacó
Celebrai-o assim
Oh! Salmodiai
Entoai louvores
Tocai tamboril,
Saltério e harpa
Trombetas tocai
Quando a lua está
Cheia ou nova for,
Pois é nossa festa
Preceito a Israel,
Prescrito ao povo
Do Deus de Jacó
Ordenou Javé,
E a José mandou,
Ao sair do Egito
Ouvi um falar
Que não conhecia:
“Do peso livrei,
Os seus ombros, sim,
Suas mãos também
De pesados cestos”
“Clamaste na dor
Provi livramento
No oculto trovão,
Eu te respondi
Quando, em Meribá,
Foste tu provado”
“Ouve, ó Israel,
Quero exortar-te:
Se ouvisses a mim!
Não exista em ti
Deus além de mim
Nem a ele adores”
“Eu sou o Senhor
Teu Deus, que te livrou
Do Egito tirei,
Eu te libertei
Abre a boca bem:
Eis que será cheia!”
“Mas o povo meu
Não me deu ouvidos
Não me atendeu!
Eu o deixei andar
No seu mui teimar:
Siga os seus conselhos!”
“Ah! Se o povo meu
A mim escutasse!
Se andasse Israel
Nos caminhos meus,
O inimigo seu
Eu abateria”
“Deitaria mão
Contra os adversários
Quem aborrecer,
Rejeitar Javé,
Sujeitar-lhe-ei
Isto, para sempre”
“Sustento a Israel
Assim eu daria:
Com trigo mui bom!
Fartaria, sim,
Dar-lhe-ia mel
Que da rocha escorre”
1 Oh, jubilai e cantai ao Senhor, nossa força,
Oh, celebrai, sim, ao Deus de Jacó celebrai-o
2 Salmodiai, fazei soar tamboril,
Saltério ͜ e harpa suave
3 Na Lua Nova, na festa, tocai a trombeta
Na Lua Cheia, no dia da festa que ͜ é nossa
4 Pois o Senhor, Deus de Jacó, prescreveu
A Israel tal preceito
5 Deus ordenou a José como lei e preceito
Quando saiu Israel lá da terra do ͜ Egito
Onde ͜ eu ouvi língua estranha pra mim,
A qual eu não conhecia
6 Livrei dos cestos tuas mãos e ͜ os teus ombros do peso
7 Clamaste ͜ a mim na ͜ angústia e te dei livramento
Eu te provei nas águas de Meribá
E no trovão dei resposta
8 Ouve, meu povo, sim, pois eu desejo ͜ exortar-te
Ó Israel, quem me dera se tu me ͜ escutasses
9 Estranho deus não haja ͜ em meio de ti
Jamais te curves a ele
10 Eu sou teu Deus, que da terra do ͜ Egito livrei-te
Oh, abre bem a tua boca, pois hei de enchê-la
11 Mas Israel não atendeu minha voz,
Não quis me ͜ ouvir o meu povo
12 Deixei-o ͜ andar, pois, no seu coração mui teimoso
E ͜ os entreguei pra seguir os seus próprios conselhos
13 Oh, se ͜ Israel, meu povo, ͜ ouvisse a mim
E ͜ andasse nos meus caminhos!
14 Seus inimigos eu destruiria de pronto
E deitaria mão contra seus opositores
15 Em sujeição sempre ͜ ao meu povo, ͜ Israel,
Quem me ͜ aborrece ͜ estaria
16 Sustentaria meu povo com ͜ o trigo mais fino
E ͜ o fartaria com mel que da rocha escorre
Sim, provisão daria eu a ͜ Israel
Com mel e ͜ o trigo mais fino
Javé, Deus dos exércitos, oh, quão amáveis são
As tuas tendas, pelas quais meu ser suspiros dá
E o meu vigor se esvai pelos átrios do Senhor
Ao Deus vivente clamam minha carne e coração
Até o pardal pra si achou a casa pra morar,
E a andorinha encontrou um ninho para si
Que acolha os seus filhotes. Achei o teu altar.
Ó Senhor dos exércitos, meu Rei, meu Deus tu és
Os que habitam o lugar da casa do Senhor
Continuamente louvam Deus e bem felizes são
Feliz é o varão cuja força está em ti
E tem no coração caminho reto, puro e bom
O qual passando pelo vale estéril, seco e ruim
Faz dele manancial; e as chuvas bênçãos vêm trazer
De força em força, vão bem diante do Senhor,
Aparecendo cada um no monte de Sião
Senhor, Deus dos exércitos, escuta a oração
Ó Deus de Israel, concede ouvidos para mim
E volta o teu olhar, nosso escudo e proteção
Contempla, ó Senhor, o rosto do Ungido teu.
Um dia nos teus átrios vale muito mais que mil
É bem melhor na porta estar da casa do meu Deus
Do que permanecer junto às tendas do homem mau,
Pois o Senhor Javé é nosso Sol e proteção
Dá graça e glória o Senhor, pois Ele nenhum bem
Sonega aos homens que estão trilhando a retidão
Javé, Senhor das hostes, feliz é o homem que
Em ti confia para sempre, ó Deus de Israel!
Favoreceste a tua terra, ó Deus,
E restauraste as posses de Jacó
Teu povo perdoaste do mal,
Cobrindo a multidão do seu pecar,
E contiveste todo o teu furor
Ó Deus, tu és a nossa salvação
De sobre nós retira o teu furor
E vem teu povo restabelecer
Acaso o teu furor perdurará
No povo e nas futuras gerações?
Não voltarás a nos vivificar,
E em ti o povo venha se alegrar?
Misericórdia mostra e vem salvar
Escutarei, pois falarás de paz
Jamais cometam insensatez
A salvação dos justos perto está
Sim, tua salvação bem perto está
Pra que tua glória assista a terra, ó Deus
Verdade e graça vieram se encontrar
Beijaram-se a justiça e a paz
Do céu, justiça baixe o olhar
Verdade, sim, da terra vem brotar
E fruto bom da terra Deus dará
Pegadas justas, sendas se farão
Favoreceste a tua terra, Deus,
E restauraste as posses de Jacó
Teu povo perdoaste do mal,
Cobrindo a multidão do seu pecar,
E contiveste todo o teu furor
Ó Deus, tu és a nossa salvação
De sobre nós retira o teu furor
E vem teu povo restabelecer
O teu furor se prolongará,
No povo e nas futuras gerações?
Não voltarás a nos vivificar,
E em ti o povo venha se alegrar?
Misericórdia mostra e vem salvar
Escutarei, pois falarás de paz
Jamais cometam insensatez
A salvação dos justos perto está
Sim, tua salvação bem perto está
Pra que tua glória assista a terra, ó Deus
Verdade e graça vieram se encontrar
Beijaram-se a justiça e a paz
Do céu, justiça baixe o olhar
Verdade, sim, da terra vem brotar
E fruto bom da terra Deus dará
Pegadas justas, sendas se farão
Sobre os seus santos montes, Deus fundou
O Senhor ama as portas de Sião,
O Senhor ama mais do que muitas habitações
De Jacó, sim, ama bem mais
Muitas coisas gloriosas sobre ti
Tem-se dito, ó cidade do Senhor!
Dentre os que me conhecem, Raabe farei menção
Babilônia direi também
Eis aí a Filístia lá nasceu,
Etiópia e Tiro lá também
De Sião se dirá: este e aquele nasceram lá,
E Deus mesmo a plantará
O Senhor, quando os povos registrar,
“Este lá é nascido” - Deus dirá
Os cantores em vivas, saltando, entoarão:
"São minhas fontes todas em ti"
1 Dia ͜ e noite, ͜ eu clamo
na tua presença,
Deus, meu salvador.
2 Chegue ͜ a minha prece
à tua presença;
ouve ͜ o meu clamor,
3 Pois minha ͜ alma farta ͜ está
de sofrer, e ͜ a minha vida
perto ͜ está da morte.
4 Sou contado junto
aos que ͜ à cova descem,
pois sem força ͜ estou.
5 Atirado ͜ aos mortos
já na sepultura,
sou contado ͜ assim.
Deles não te lembras mais;
das tuas mãos desamparados
eles já se ͜ encontram.
6 Na mais funda cova,
em lugar terrível,
me puseste, ͜ ó Deus.
7 Tu me abateste
Com as tuas ondas,
Com o teu furor.
8 E fizeste, ó Senhor,
que meus conhecidos fossem
de mim separados.
Tu me transformaste
num abominável
aos amigos meus.
Eu me ͜ encontro preso,
não enxergo meios
de me libertar.
9 Desfaleço de ͜ aflição,
choro ͜ e clamo dia ͜ a dia
com as mãos erguidas.
10 Por acaso, mostras
aos que já morreram
os prodígios teus?
Ou acaso ͜ os mortos
hão de levantar-se
para te louvar?
11 Por acaso, vão dizer
que ͜ és fiel e és bondoso
lá na sepultura?
12 Será que nas trevas
tuas maravilhas
hão de se mostrar?
Ou então na terra
do esquecimento
tua retidão?
13 Mas, Senhor, eu clamo ͜ a ti
antes que ͜ amanheça ͜ o dia;
vem em meu socorro!
14 Por que me rejeitas
e de mim ocultas
o teu rosto, ͜ ó Deus?
15 Desde ͜ a mocidade,
ando ͜ aflito ͜ e prestes
a morrer, Senhor.
Sob o peso de tua mão,
estou desorientado
sob os teus terrores.
16 Teu terror, tua ira
sobre mim passaram;
retalhado ͜ estou.
17 Eles me rodeiam
como muitas águas;
sitiado ͜ estou.
18 Afastaste ͜ amigos meus;
companheiros, conhecidos
para mim são trevas.
I
1 Senhor, tens sido refúgio pra nós
Durante todas as gerações
2 Antes que ͜ os montes viessem a ser,
Antes da terra ͜ e ͜ o mundo ͜ existir.
Deus eternal, tu és Senhor.
Sempre e sempre, tu és Deus.
II
3 Fazes o homem voltar a ser pó
E depois dizes “volvei daí”.
4 Como um dia, mil anos se vão
E como ontem eles serão,
Pois aos teus olhos são assim
Como ͜ a vigília que se foi.
III
5 Todo esse tempo qual torrentes são.
Tu as arrastas como ͜ o dormir.
São como a relva que cedo abre a flor
6 E ͜ enche a manhã de ͜ enfeite ͜ e verdor,
Mas, quando ͜ a tarde chega ͜ ao fim,
Murcha e seca se tornou.
IV
7 Pois consumidos estamos, ó Deus,
E conturbados por teu furor
8 Em tua presença está nosso mal.
Nosso pecado ͜ oculto também
9 Na tua ira ͜ os dias vão
Qual breve pensamento, são
V
10 Setenta anos é ͜ o nosso viver
Se há vigor, oitenta serão
Porém, não passam de canseira ͜ e dor.
Depressa vão, e voamos nós
11 Quem é capaz de conhecer
A tua ira, ͜ o teu furor?
VI
12 Ensina-nos nossos dias contar
Para que sábio seja ͜ o viver.
13 Volta e tenha de nós compaixão,
14 Dá-nos tua graça pela manhã.
E, sempre alegres, teu louvor
Entoaremos com fervor
VII
15 Por muitos dias, alegra-nos, pois
Tua ͜ aflição nos veio atingir.
Por muitos anos, concede ͜ o favor,
Pois suportamos o teu furor.
16 Que nós vejamos teu agir,
E ͜ os nossos filhos, teu fulgor.
VIII
17 Seja tua graça, ó Deus, sobre nós,
Sim, tua graça, ͜ ó nosso Senhor
As obras das nossas mãos, nosso Deus,
Vem confirmar, Senhor, sobre nós
Das nossas mãos as obras, sim,
Confirma sobre nós, Senhor.
1 O que habita junto ao Senhor,
No ͜ esconderijo do Altíssimo,
Descanso tem à sombra do Senhor,
À sombra do Onipotente Deus.
2 Direi: “refúgio ͜ e fortaleza ͜ és tu,
Senhor meu Deus, em quem confiarei”.
3 Do laço feito pelo caçador,
Da pestilência Deus te livrará.
4 Com suas penas, Deus te cobrirá.
E sob as suas asas, salvo ͜ estás,
Pois a verdade do Senhor será
O teu escudo e o teu broquel.
5 Pavor noturno não hás de temer
Nem seta que voando ͜ ao dia ͜ está
6 E nem a peste na escuridão
E nem a mortandade ͜ em plena luz.
7 Se do teu lado vierem mil cair
E ͜ à tua destra mais dez mil tombar,
Ainda ͜ assim, a ti não chegará.
Sim, atingido tu não hás de ser.
8 Somente com teus olhos tu verás
A recompensa que os ímpios têm,
9 Pois tu disseste: “meu refúgio é Deus”,
Do ͜ Altíssimo fizeste ͜ habitação.
10 Nenhum dos males te sucederá
Nem praga ͜ à tua tenda chegará,
11 Pois aos seus anjos ordens Deus dará
Pra te guardar em todo ͜ o caminhar.
12 Te susterão os anjos nas suas mãos,
E ͜ em pedra ͜ alguma tu tropeçarás.
13 Leão, serpente tu hás de pisar,
Leão e áspide tu calcarás.
14 Hei de ͜ o livrar e ͜ a salvo colocar,
Pois com amor a mim se ͜ apegou,
Meu nome, com efeito, conheceu.
15 Ao suplicar-me, lhe responderei.
Com ele, ͜ em sua ͜ angústia, estarei.
Livrá-lo-ei e ͜ o glorificarei.
16 Com longos dias saciá-lo-ei
E ͜ a minha salvação lhe mostrarei.
1 Reina ͜ o Senhor! Sim, o Senhor é Rei
De majestade revestido ͜ está
E de poder cingido Ele ͜ está
Firmou o mundo, não vacilará
2 Desde ͜ a antiguidade firme ͜ está
Teu trono, ͜ ó Deus, sim, ele firme ͜ está
Desde ͜ a eternidade, Deus, tu és,
Desde ͜ a antiguidade, ó Senhor!
3 Os rios levantam o bramido seu
Ó Deus, os rios levantam seu fragor,
4 Mas, nas alturas, poderoso és,
Mais que os grandes vagalhões do mar
5 Ó Deus, teus testemunhos são fiéis,
São fidelíssimos, sim, ó Senhor
À tua casa, ó Senhor, convém
A santidade para sempre, ͜ ó Deus
1 Eis que reina o Senhor. Cingido Ele ͜ está
De poder e majestade ͜ o Senhor se revestiu
O mundo Deus firmou, não vacilará
2 Desde ͜ a ͜ antiguidade, ͜ ó Deus, teu trono firme ͜ está
Tu és desde ͜ a ͜ eternidade, ͜ ó Deus, nosso Senhor
3 Levantando ͜ os rios vão seu bramido, seu fragor
4 Porém, Deus, o Senhor, lá nos altos céus,
Bem mais poderoso é que ͜ os vagalhões do mar
5 Fidelíssimos, ó Deus, teus testemunhos são
À tua casa, ͜ ó Deus, convém santidade, ó Senhor
À tua casa, ͜ ó Deus, ó Senhor, convém,
Sim, a santidade para todo ͜ o sempre, ó Deus
1 Ó Senhor, Deus das vinganças,
Resplandece, ͜ ó Vingador.
2 Ó Juiz de toda ͜ a terra,
Aos soberbos retribui.
3 Até quando, até quando
Os perversos vencerão,
4 Proferindo ͜ impiedades,
Vangloriando-se do mal?
5 E oprimem tua ͜ herança,
O teu povo ͜ a esmagar
6 Assassinam estrangeiros,
Órfãos e viúvas, sim
7 Inda dizem, inda dizem:
“Deus não vê nem caso faz”.
8 Atendei, ó insensatos,
Quando sábios vós sereis?
9 O que fez o nosso ouvido
Será que não ouvirá?
O que fez os nossos olhos
Também não enxergará?
10 Será que não puniria
Quem repreende ͜ as nações?
Quem saber concede ͜ aos homens
Será que não saberá?
11 Pensamentos vãos dos homens
Conhecidos são de Deus
12 Bem-aventurado ͜ o homem
A quem dás a correção
E ͜ a quem tua lei ensinas
13 Dando ͜ alívio ͜ em dias maus
Até que se abra ͜ a cova
Para ͜ o ímpio, transgressor.
14 Deus seu povo não rejeita
Nem sua ͜ herança deixará
15 O juízo em justiça
Eis que se converterá
Os de coração correto
À justiça seguirão
16 Quem a meu favor comigo
Contra os ímpios lutará?
17 Se não fora o Senhor Deus,
Com o seu auxílio a mim,
Já minha ͜ alma estaria
No lugar da solidão
18 Quando ͜ eu digo, quando ͜ eu digo
“Eis meu pé a resvalar”,
A benignidade tua
Me sustém, ó meu Senhor
19 Quando em mim se multiplicam
Muitas preocupações,
Minha alma se alegra
Pois me dás consolações.
20 Pode ͜ acaso ͜ associar-se
Junto ͜ a ti o trono mau,
O qual forja ͜ a ͜ iniquidade,
Tendo por pretexto ͜ a lei?
21 Contra ͜ o justo se ͜ associam,
O ͜ inocente ͜ a condenar,
22 Mas meu Deus é baluarte,
E rochedo ͜ a me ͜ abrigar
23 Sobre os ímpios faz cair, sim,
O seu mal, seu próprio mal
Pelos males cometidos,
Nosso Deus os matará
Vinde ao Senhor e cantemos
Rochedo, nosso salvador
Rejubilando, celebremos
Vamos a Ele com graças,
Com salmos a comemorar,
Pois o Senhor é o Deus Supremo!
É grande Rei sobre os deuses,
As profundezas tem nas mãos
Eis que altos montes lhe pertencem
Criou o mar; este é dele
Porque o Senhor, supremo Deus,
Fez com as mãos os continentes
Prostrados, vinde, adoremos
De joelhos diante do Senhor
Que nos criou e é Deus nosso
Da Sua mão, somos pasto
Ovelhas, povo do Senhor
É nosso Deus, e nós, seu povo
Se a voz de Deus hoje ouvirdes,
Não torneis duro o coração
Como fizestes no deserto:
Em Meribá, sim, em Massá
Lá me tentaram vossos pais
Inda que vendo minhas obras
Durante quarenta anos,
Tal geração me desgostou
Povo de coração rebelde
Que meus caminhos não sabe
Jurei na minha ira, pois:
“Não entrarão no meu descanso”
1 Alegre-se ͜ a terra, porque ͜ o Senhor reina
Exultem as ilhas, pois reina ͜ o Senhor.
2 As nuvens e ͜ as trevas a Ele rodeiam
Do seu trono ͜ a base é ͜ o justo julgar.
3 À frente de Deus vai um fogo que queima
Os seus inimigos que ͜ estão ao redor.
4 Seus raios brilhantes clareiam o mundo
A terra ͜ os enxerga com grande temor.
5 Derretem-se ͜ os montes assim como ͜ a cera
Diante do Deus que da terra ͜ é ͜ o Senhor
6 Os céus anunciam a sua justiça,
E ͜ os povos contemplam a glória de Deus.
7 Confundam-se todos que ͜ adoram imagens,
Se prostrem os deuses perante ͜ o Senhor.
8 Escuta Sião e, por isso, se ͜ alegra.
Por tua justiça se ͜ alegra Judá.
9 Pois tu és supremo, Senhor, sobre ͜ a terra
E ͜ acima de todos os deuses estás.
10 Vós que ͜ a Deus amais, detestai a maldade.
Deus guarda ͜ os seus santos e ͜ os livra dos maus.
11 Difunde-se ͜ ao justo a luz, e ͜ a ͜ alegria
Àqueles que são puros de coração.
12 Ó justos, se ͜ alegrem em Deus, sim, se ͜ alegrem
E ͜ ao seu nome santo ͜ ofereçam louvor.
1 A Deus cantai um novo canto,
Pois maravilhas Ele fez.
Por sua destra ͜ e braço santo,
Vitória Ele alcançou.
2 O Senhor Deus já fez notória,
Notória ͜ a sua salvação,
Manifestou sua justiça
Perante os olhos das nações.
3 Lembrou-se da misericórdia
Pra com a casa de ͜ Israel,
Lembrou-se da fidelidade
Pra com a casa de ͜ Israel.
Vós todos os confins da terra,
Vistes a sua salvação.
4 Cantai a Deus mui jubilosos.
Louvai, alegres, e ͜ aclamai.
5 Cantai com harpas os louvores,
A Deus com harpa ͜ e voz cantai.
6 Tocai trombetas e buzinas
Perante ͜ o Senhor Deus, que ͜ é rei.
Sim, exultai diante dele.
7 Ruja ͜ em sua plenitude ͜ o mar.
O mundo e ͜ os que nele ͜ habitam
Bramem ao nome do Senhor.
8 Os montes cantem jubilosos,
Os rios palmas, sim, batei
9 Perante Deus, porque a terra
O Senhor Deus virá julgar.
Deus julgará o mundo todo
Sim, com justiça julgará.
E com a sua equidade,
Os povos todos julgará.
1 Reina o Senhor, oh, povos tremei
Abale-se ͜ a terra pois Ele está
No trono, acima dos querubins
No trono está. Abale-se a terra
2 O Senhor é grande, grande ͜ em Sião
E muito ͜ elevado, acima está
De todos os povos, mui grande é
3 Teu nome tremendo ͜ e santo, pois, celebrem
4 Amas a justiça, ͜ ó Rei de poder,
E, ͜ então, equidade tu firmas, pois
Justiça ͜ e juízo, grandioso Rei,
Então, em Jacó, Senhor, tu executas
5 Ao nosso Senhor Deus, oh, exaltai
Perante ͜ o apoio ͜ onde ͜ estão seus pés
Prostrai-vos, pois santo é ͜ o nosso Deus
Ao Senhor prostrai-vos, sim, pois Ele ͜ é santo
6 Entre ͜ os sacerdotes, Moisés e_Arão
Seu nome ͜ a ͜ invocar, também Samuel
Clamavam a Deus, e ͜ Ele ͜ a escutar
7 Na nuvem-coluna, Deus, pois, lhes falava
E eles guardavam as suas leis
E ͜ os seus mandamentos que Deus lhes deu
8 Tu lhes respondeste, ó nosso Deus
Perdoando ͜ os pecados, mas vingando ͜ os feitos
9 Exaltai a Deus, ao nosso Senhor
Perante ͜ o seu monte, prostrai-vos, pois
No seu santo monte, oh, exaltai
Porque o Senhor, o nosso Deus, é santo
1 Reina ͜ o Senhor! Tremam, pois, todos os povos.
No trono está, acima Deus está
Dos querubins, e, então, a terra se ͜ abale
2 Em Sião, é mui grande ͜ o nosso Deus.
Bem mais alto do que os povos todos
É ͜ o nosso Deus. 3 Celebrem as nações,
Celebrem, pois, teu nome grande ͜ e tremendo,
Pois é santo ͜ o teu nome, ó Senhor.
4 És forte rei, um rei que ama ͜ a justiça
E ͜ a retidão tu firmas, ó Senhor,
Em Israel, executando ͜ a justiça
E ͜ o juízo vindo ͜ estabelecer
5 Ante ͜ o ͜ estrado sob os seus pés prostrai-vos
E ͜ o exaltai, pois santo ͜ é ͜ o nosso Deus.
6 Moisés, Arão e Samuel, sacerdotes,
Invocavam, e Deus a escutar.
7 Deus lhes falou, pois, da coluna de nuvem
E ͜ as suas leis eles guardavam, sim,
8 E tu, Senhor, lhes respondeste, perdoando,
Mesmo te vingando dos feitos seus.
9 Exaltai-o, ao Senhor nosso Deus, sim.
Oh! Exaltai ao Senhor nosso Deus.
Prostrai-vos, pois, perante ͜ o seu santo monte,
Porque santo é ͜ o Senhor nosso Deus.